O "Esquadrão Suicida" de David Ayer entrega tudo que o espectador já havia conferido nos trailers: clima juvenil, forçação de barra por parte de todo o elenco na representação dos personagens dos quadrinhos e a tentativa frustrada em esbanjar carisma com um humor piegas.
Com um orçamento de 175 milhões, o fracasso por parte da produção já era mais do que esperado. O filme se perde gradativamente no decorrer de sua trama, com um vilão que simplesmente está ali apenas por estar, e pior, a sua descaracterização bizarra em humanizá-lo.
Mas se você for emotivo demais da conta, ou é mais um que simpatiza com a "nova geração", pode ser que a obra de Ayer faça jus às suas expectativas. E digo mais: se você "amou de paixão" Deadpool e Guardiões das Galáxias, não perca tempo e reveja o Esquadrão Suicida nas telonas quantas vezes quiser.
O mais triste, é que a obra-prima de Zack Snyder pode não ter o seu respectivo espaço na enxurrada de piadas, que tornam esse "Esquadrão Suicida" um blockbuster de grande sucesso.
Em tempos em que a qualidade não pode ser mais importante do que o fator lucrativo, a DC/Warner mostra que ela pode desbancar a Marvel, nem que para isso seja necessário plagiá-la.
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