terça-feira, 8 de outubro de 2019

[CRÍTICA COM S.P.O.I.L.E.R.S.] - "Coringa" e a falácia.



Houve um tempo em que o cinema não necessitava de euforia por parte do público... os filmes eram bons e até mesmo memoráveis por simplesmente serem feitos não para uma parcela em específico... e sim para um público que apreciava uma boa história.

Coringa... de Todd Phillips... foge dessa questão. Pois a nova abordagem do personagem convence apenas aos olhos de um público desacostumado... e apto a aceitar qualquer coisa que veem pela frente (vamos brincar de "manipulados pela mídia"?)

A diferença do personagem interpretado pelo finado Heath Ledger... com o de Joaquin Phoenix? Muito pouca... para não dizer nenhuma. Acontece que aqui estamos em um filme de origem... o que o torna ainda mais cansativo do que o Batman com complexo de médico e monstro em "Cavaleiro das Trevas".


Mamãe ensina como colocar um sorriso no rosto.

Além de uma origem cansativa... a atuação de Phoenix chega ao cúmulo do insuportável com as risadas de seu personagem. Gargalhadas que antes poderia surtir um efeito em nossos nervos. Mas tudo que causa é fadiga.


Risada sem efeito.

Mas há bons momentos... como a parte do incompreendimento do personagem. Que tenta levar alegria à uma sociedade que o destrata... restando como último caminho... a marginalidade. Além disso... ficamos sabemos de outras coisinhas mais. Agora relacionadas com sua mãe (problemática). Da qual o filho (uma criança desconhecida que foi adotada) foi vítima de abuso.


Um humorista incompreendido.

Robert De Niro faz seu papel. Mas não se iludam! Afinal... o destino de seu personagem é levar um tiro certeiro em rede nacional.


De Niro comanda um talk show.

Desnecessário dizer que o filme perde vergonhosamente para "Taxi Driver" (do qual é homenageado)... "Scarface"... "O Poderoso Chefão" e vários outros do gênero. Exceto para a falácia de um público carente de informação.



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