quinta-feira, 18 de março de 2021

A Liga da Justiça de Zack Snyder que a DC/Warner engavetou.

 













Com Batman v Superman, o diretor Zack Snyder, provara que, filmes de super-heróis não precisam ser necessariamente bobinhos, com o plot mais do que manjado do bem contra o mal, e duelos que, ou se iniciam quando um herói precisara sair na porrada com o outro, apenas para depois unirem forças, ou, o grande espetáculo gráfico, onde os mocinhos, botam edifícios abaixo, não medindo esforços para interromperem a ameaça dos vilões e suas tropas.

Acontece que, Batman v Superman, é um filme audacioso, soturno e bastante cadenciado, mas que não deixa, necessariamente, de ser um filme de ação, ou uma espécie de blockbuster, que diferira muito do que o Marvel Studios apresentara. Em Batman v Superman, o Homem Morcego, é um justiceiro de Gotham City atormentado pelas memórias de seu passado, onde, ele, ainda garoto, testemunhara o assassinato de seus pais. Quando ele se deparara com um Superman, que botara a vida de inocentes em risco, sua obsessão para assegurar a vida de seus semelhantes, só aumentara. No fim, o Superman se sacrificara pelo bem da humanidade, e Batman, se tornara mais otimista, e assim, influenciado pelo Homem de Aço, decidira iniciar uma busca para recrutar seres com poderes especiais, onde somos apresentados ao Aquaman, Mulher-Maravilha (que fizera sua estreia em Batman v Superman), Ciborgue e Flash.













A pergunta: "mas no que essa versão de Snyder diferira da versão de 2017"? A resposta, mais do que taxativa, é que, diferira em  muita coisa, a obscuridade é mesclada com a forma blockbuster, mas, não deixando, em momento algum, de ser um filme cadenciado, cuja mensagem que ele transmitira (começo, meio e fim), é que, mesmo se caminharmos na era das trevas, ainda restara esperanças para que o bem prevalecera, em outras palavras, o verdadeiro significado do heroísmo, que caminhara muito além de vermos um Aquaman confrontando uma trupe de vilões e gargalhando da situação, com uma trilha sonora musical emendada de fundo. Aqui, o melancolismo falara mais alto, e, mesmo quando os heróis triunfara, é apenas o começo de algo muito mais cabuloso que estará por vir.






































Como não poderia ser diferente nos tempos atuais, a Liga da Justiça de Snyder, fora absurdamente engavetada pela DC/Warner, onde, o público, simpatizante de Batman v Superman, não tivera a chance de conferir a sequência, que enfatizara a obscuridade do filme anterior, tornando-se, não apenas, uma construção cronológica/cinematográfica, mas também, uma pegada mais pé no chão com a realidade, onde as pessoas, simplesmente se entregara para com as adversidades da vida, como também uma pegada diferente dos filmes de super heróis atuais, que se tornaram, aos poucos, comercializados.

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