quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Mais uma vítima da falácia progressista?


 









Clique aqui e leia o artigo relacionado com o que muitos chamam de 'evolução'.

Com a falácia da 'diversidade cultural' que predominara hoje em dia, o icônico boneco assassino seria o próximo da lista a passar por uma 'evolução' em sua personalidade.

Tal evolução que obviamente será prezada graças aqueles que levantam bandeira mas não se importam com a imagem do personagem, que fora estabelecida em cinco filmes (não considero relevante os dois últimos lançados diretamente em DVD/Blu-ray) de sua franquia original. Portanto, como dissera Freddy Krueger numa das cenas de 'Pesadelo Final: A Morte de Freddy', vamos recapitular:

No filme original, Chucky, a forma que o assassino Charles Lee Ray era conhecido perante seus amigos, não tivera piedade de ninguém, seu objetivo era matar e, acima de tudo, passar a sua alma para o corpo de uma criança, tendo a chance de viver novamente como um humano e não como um boneco de plástico. Não há absolutamente ninguém que o assassino simpatizara, exceto com ele mesmo, em nenhum momento soubemos de sua história quando criança, se ele sofrera algum tipo de abuso, se fora intimidado por alguém (despertando sua motivação para matar), não importa, tudo que sabemos, é que, Chucky, é mau, uma abominação, como mostrado numa cena da obra original onde o assassino matara aquele que ensinara ao mesmo a prática do vodu.

Em uma continuidade retroativa do novo seriado do boneco assassino, a história de sua infância será contada, uma forma de explicar que o assassino teve bons motivos para se tornar um, por conta de uma intimidação que o mesmo sofrera de seus coleguinhas ou uma certa fragilidade que ele possuíra.

É claro que, Don Mancini (aquele que iconizara o boneco assassino), decidira fazer isso de forma tendenciosa, apenas para cumprir com uma agenda política. Lembrando que, o fato do protagonista (aquele que Chucky passara a proteger) ser gay e sofrer bullying, é apenas a forçação para aqueles que acreditam ser 'a realidade dos tempos atuais', o que comprovara a queda vertiginosa de Mancini em criar algo original que resgate, de fato, a essência do assassino.

'O Filho de Chucky', que muitos veem como o pior filme da franquia, apresentara o filho transgênero  do assassino com sua noiva (também assassina), que hoje vivera ao lado de sua mãe como dois humanos normais, do contrário de Chucky, eles não viveram eternamente como bonecos de plástico.

Outro fato importante que devera ser ressaltado no boneco assassino, é que, em 'O Filho de Chucky', há uma cena memorável onde Chucky decidira permanecer como um boneco de plástico, considerando que, como um humano, ele morreria. Portanto, se Mancini vir com a ideia de que o assassino usará do corpo de alguém para passar sua alma para o mesmo, descarte-a, isso é incoerente.

No primeiro episódio do seriado, Chucky simpatizara com o garoto gay, sendo que, com seu próprio filho transgênero, ele fizera de tudo para que Glen/Glenda, fosse apenas Glen, ensinando o filho a trilhar o mesmo caminho do pai, embora sua mãe fizesse de tudo para impedir. Vendo que seu filho decidira vingar a morte de sua mãe, que fora provocada pela insanidade de Chucky, o assassino confrontara o próprio filho, já que é Chucky quem dá as ordens, é ele quem comandara as mulheres e decidira o que é certo e o que é errado para sua família, o machismo extremo ligado ao que o personagem é desde sua criação, o propósito estabelecido.


Mesmo seu filho vivendo sua vida como humano ao lado de sua mãe, Chucky voltara para aterrorizá-lo, portanto, não sabemos o que se sucedera após 'O Filho de Chucky', mas o que sabemos, é que, Chucky é, foi e sempre será um assassino insano e de coração frio, ele desprezara qualquer tipo de amizade colorida, o assassino achara isso nojento, pois se ele fosse simpatizante, ele já teria mostrado isso aceitando seu filho transgênero. Chucky, pelo que fora estabelecido, repudiara qualquer um que saísse do armário para se aceitar perante a massa, e não será com sua história de origem, que será jogada na cara do telespectador, que ele simplesmente amoleceria seu coração.

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