quinta-feira, 31 de julho de 2025

'Instinto Selvagem' terá uma retomada 'anti-woke' do roteirista original e da United Artists, Amazon MGM.


O roteirista original Joe Eszterhas escreveu um novo roteiro de seu próprio thriller erótico de grande sucesso dos anos 90, estrelado por Michael Douglas e Sharon Stone.


Trinta e três anos depois de "Instinto Selvagem" ter abalado a cultura americana com suas representações explícitas de sexo e violência, o The Wrap noticiou que a United Artists, da Amazon MGM Studios, e o produtor Scott Stuber adquiriram os direitos de uma retomada diretamente do roteirista Joe Eszterhas. O filme ainda não tem título, nem detalhes disponíveis se será mais uma sequência ou uma refilmagem — além de que, segundo informações, será "anti-woke". Em seu lançamento original, o filme recebeu críticas da comunidade LGBTQ+ e feministas. Nick Nesbitt e Craig Baumgarten também estão a bordo como produtores da retomada, com Adam Griffin atuando como produtor executivo.

É um acordo caro, com até US$ 4 milhões destinados a Eszterhas se o filme for concluído, incluindo US$ 2 milhões garantidos. Eszterhas arrecadou uma grana semelhante com o filme original, com um recorde na época de US$ 3 milhões pelo roteiro.

"Para aqueles que questionam o que um homem de 80 anos está fazendo escrevendo um thriller sexy e erótico: os rumores sobre minha impotência cinematográfica são exagerados e preconceituosos", disse Eszterhas em uma declaração ao IndieWire. "Eu chamo meu parceiro de roteiro de HOMENZINHO RETORCIDO e ele vive em algum lugar bem no fundo de mim. Ele nasceu com 29 anos e morrerá com 29, e me diz que está 'nas alturas' para escrever esta obra e proporcionar aos espectadores uma viagem selvagem e orgástica. Isso me deixa muito feliz."

"Instinto Selvagem" não foi apenas um dos filmes de maior bilheteria de 1992, como também um dos filmes com classificação indicativa R de maior sucesso de todos os tempos — embora tenha sido quase classificado como NC-17 antes de o diretor Paul Verhoeven fazer pequenos cortes para torná-lo mais adequado às bilheterias. O thriller erótico picante mostra o detetive Nick Curran, interpretado por Michael Douglas, em um jogo sexual de gato e rato com a suposta assassina e romancista policial Catherine Tramell, interpretada em uma atuação verdadeiramente icônica por Sharon Stone — que estava longe de ser a primeira escolha para o papel.

“Eu queria tanto interpretá-la que fiquei com o roteiro em cima da minha geladeira por oito meses. Eu só pensava: ‘Vou manifestar isso, vou conseguir esse papel’, enquanto o ofereciam para todo mundo no planeta”, disse ela ao THR em 2024. “Eu era a 13ª escolha. O produtor de linha me disse isso incansavelmente durante toda a filmagem, enquanto me chamava de Karen. ‘Você, Karen, foi a 13ª escolha.’”

Quando sua atuação a levou ao estrelato, ela disse que sentiu uma sensação de alívio. “Enquanto eu caminhava pelo tapete vermelho em Cannes e mil pessoas começavam a gritar meu nome, senti uma onda de alívio tomar conta de mim, uma sensação de calma”, lembrou ela.

Esta não é a primeira vez que se tenta revitalizar “Instinto Selvagem”. Notoriamente, em 2006, Stone retornou para "Instinto Selvagem 2", um filme que foi ridicularizado pela crítica e ignorado pelo público, arrecadando apenas US$ 38,8 milhões em todo o mundo, contra US$ 352,9 milhões de seu antecessor. Reportagens até agora indicam que Stone "poderia" retornar.


sábado, 26 de julho de 2025

Quarteto Fantástico manda Superman de James Gunn para o espaço.


A prova que bons filmes não se dão apenas com grandes bilheterias.


Na minha crítica ao novo Superman empobrecido, o titio aqui havia ressaltado que decorrente do quão ruim é a nova versão, seria difícil de acreditar que viria algo pior, mesmo com as apostas negativas para Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, onde a Marvel mostra para DC/Warner, que deveria dar o exemplo de como fazer bons filmes, uma aula básica sobre super-heróis que não atraiam somente uma parcela escandalosa de fãs esquisitos para as salas de cinema.

O novo Quarteto Fantástico, é aquele filme que, de tão interessante que ele se torna, se encerra mais rápido do que você pode imaginar. Não há enrolações no que está relacionado com a origem da equipe em como eles ganharam seus poderes, tudo é apresentado numa edição simples, reconstituindo o clima da época e, sim, essa versão se passa em um universo alternativo, algo que serviu como desculpa para justificar o quão ridículo é o Superman atual.


Família unida.


Conquistando o amor e o respeito das pessoas, o Quarteto Fantástico se vê na obrigação de livrar a Terra de todas ameaças iminentes, nem que para isso eles tenha de viajar para o espaço para negociar com um certo devorador de planetas, recebidos por seu arauto, a versão feminina do Surfista Prateado desse universo. O relação amorosa da Mulher Invisível com o Senhor Fantástico, é recíproca, a preocupação daquele que se tornou uma das mentes mais brilhantes do universo Marvel com a mulher que ele ama, é um dos destaques do filme, ainda mais quando o primeiro filho do casal, nasce em um momento impactante, mas há o Coisa e o Tocha Humana, portanto, como uma família unida, o Quarteto Fantástico superará todas as adversidades.

Um destaque para a nova Surfista, que reflete sobre seus atos como arauto e passar a agir do lado certo, impedindo o devorador de tirar da Mulher-Invisível, aquilo que ela mais ama além de seu marido e sua família. Obviamente, os momentos de conforto da equipe, serão poucos, já que o Doutor Destino é quem vai dar as cartas nos próximos filmes.


Sinopse: Forçados a equilibrar seus papéis de heróis com a força de seus laços familiares, o Quarteto Fantástico precisa defender a Terra de um deus espacial voraz chamado Galactus e seu enigmático Arauto, Surfista Prateado. 


Direção: Matt Shakman.
Roteiro: Josh Friedman, Eric Pearson, Jeff Kaplan e Ian Springer.
História: Eric Pearson, Jeff Kaplan, Ian Springer e Kate Wood.

Elenco: Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Ebon Moss-Bachrach, Joseph Quinn, Ralph Ineson e Julia Garner.

Baseado nos personagens da Marvel Comics criados por Stan Lee & Jack Kirby.

Quarteto Fantástico foi criado por Stan Lee & Jack Kirby.

terça-feira, 15 de julho de 2025

O novo Superman, e a doença mental coletiva que ele gerou.


Caras e Caretas (2025).


O diretor sem noção, de Guardiões da Galáxia, James Gunn, teve em mãos, o poder para dirigir uma nova versão do Homem de Aço para os cinemas, e ele falha miseravelmente, de uma versão, que poderia ser apenas genérica, Gunn, torna, o Superman, tão ridículo, que a essa altura, é difícil acreditar que algo possa piorar nos filmes de super-heróis... mesmo com a maioria das apostas negativas para Quarteto Fantástico, e o sepultamento, que a Marvel vem prezando atualmente.


O filme, que os "conservadoristas" estão amando de paixão.


É desnecessário se estender, que o Super de Gunn, não apresenta nenhuma cena memorável, nem mesmo quando somos apresentados aos pais adotivos do filho de Jor-El, afinal, tudo, visa copiar, descaradamente, o que foi feito com dedicação por parte da versão clássica de Richard Donner. Nem para conservadorista, esse Superman, serve... e sim, fisgar, uma parcela dos chamados "cristãos", que com seus canais cancerosos no Youtube, doutrinam seus seguidores. Pois é, se não estamos em um filme militante, estamos em um, que tenta prezar por valores morais, mas galhofa.


O herói, e sua cara de bunda.


DC/Warner, sem identidade, e completamente perdida.