domingo, 1 de dezembro de 2019

O pavor de estar "Encurralado".


"Encurralado" é reexibido na Rede Brasil de Televisão.

Sinopse: Enquanto viaja pelo deserto para uma consulta com um cliente, o empresário David Mann, da Califórnia, passa por um caminhão-tanque lento e velho. O motorista do caminhão psicótico se sente ofendido e persegue David pela estrada vazia tentando matá-lo.

Com direção de Steven Spielberg... o telefilme... Encurralado... ainda é capaz de mexer com os nervos do espectador. O roteiro de Richard Matheson... é direto e reto em sua proposta... mostrando o motorista pacifista... David Mann (Dennis Weaver)... tentando escapar da obsessão doentia de um caminhoneiro (Carey Loftin) do qual... em momento algum... é mostrado seu rosto. E não adianta procurarem no Google... ou prestarem o máximo de atenção no filme... a face do psicopata sequer é mostrada... passando uma sensação de mistério praticamente única na história do cinema. Bom... você (espectador) pode ter deixado passar batido o rosto do maníaco... ainda mais no momento em que o personagem de Weaver se vê numa dúvida perturbadora em um chalé / restaurante... em que o caminhoneiro joga seu carro contra uma cerca. E pra piorar... todos aqueles do chalé... além de pessoas estranhas... creem que o "louco" nessa situação... não é o caminhoneiro... e sim o motorista pacifista.


A vítima da estrada.

Nervosismo e muita tensão... ainda mais quando o roteiro trata de um problema bastante verdadeiro... há sempre alguém que vai persegui-lo... que vai vigiar seus passos... não importa onde você esteja. E na estrada... a morte é certeira... não apenas um cara que sai armado dentro de um caminhão... mas sim uma pessoa que você não pode ver... o desafeto invisível... o inimigo fruto de uma mente confusa. Outra cena desesperadora... é quando o pobre David é impossibilitado de fazer uma ligação para a polícia e pedir socorro... pois o caminhoneiro não perdoa nem mesmo uma pobre senhora e seus animais de estimação.


Lugar estranho para uma cabine telefônica.

Todos os pontos de parada de David... são repletos de pessoas estranhas... como Charles Seel... de O Homem-Cobra e o impagável Lou Frizzell... de Houve uma Vez um Verão... como motorista de um ônibus escolar repleto de crianças fazendo graça com o desafortunado personagem de Weaver... destaque também para a atuação do mesmo... embora apavorado... alguns alívios cômicos são 100% garantidos.


Brincadeira de criança.

Sem gasolina... super aquecido e com pouco combustível... o motorista consegue... milagrosamente... dar partida no carro antes de ser esmagado dentro do mesmo. A única solução é jogar o carro contra o caminhão... e rezar para que o motorista ainda esteja dentro dele no momento da colisão... onde despenca de um penhasco.


O pesadelo acabou.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS.

Trilha sonora original de Billy Goldenberg.

VERSÕES ALTERNATIVAS.

Para o lançamento em DVD alemão, o filme foi totalmente redublado.

O remix 5.1 fornecido nas versões em DVD e Blu-ray contém novos efeitos sonoros para os sons do mecanismo, além de vários outros pequenos efeitos sonoros ao longo do filme (embora o mono mix original seja fornecido também no DTS-HD 2.0). Além disso, o Blu-ray é apresentado em uma proporção emaranhada de 1,85: 1 para representar de perto o que foi mostrado nos cinemas durante seu lançamento teatral limitado, em vez da taxa de transmissão de 1,33: 1 mostrada na ABC em 1971.

Originalmente um filme feito para a TV, este filme de Spielberg foi reeditado e prolongado para lançamento nos cinemas da Europa, a pedido da CIC (a distribuidora).

Spielberg gravou 16 minutos adicionais de filmagens (aumentando o tempo de exibição em até 90 minutos dos 74 minutos originais da versão para TV), incluindo uma sequência de título mais longa, a expansão da cena do posto de gasolina / lavanderia no início do filme (o toda a conversa telefônica com a esposa de David Mann sendo adicionada) e a adição de uma cena mostrando o caminhão assassino tentando empurrar o carro de Mann sob um trem em uma passagem de trem. Essas novas cenas podem ser observadas pelo fato de que, para filmar a nova filmagem, a Universal precisou comprar um novo Plymouth Valiant vermelho e um semi-caminhão Peterbilt similar. O Valiant é um modelo de 1972, muito próximo do modelo original de 1971 do filme original, mas não exato - e as diferenças podem ser observadas no filme.

Outra cena nova, onde Weaver para em um posto de gasolina e liga para sua esposa, foi escrita pelo produtor George Eckstein para aumentar o tempo de execução para os 90 minutos solicitados. Segundo informações, isso foi feito contra os desejos de Spielberg.

A versão em DVD é a versão de 90 minutos, mas difere das versões anteriores em pelo menos três instâncias. A sombra da câmera no teto do caminhão (no início, veja na parte da brincadeira) desapareceu, corrigida digitalmente ou através do corte. No final, na versão VHS, uma narração deixa muito claro o que David planeja fazer: percorrer pelo menos 120 quilômetros por hora através do "Frenchman's Pass", uma inclinação que o caminhão não será capaz de subir muito veloz; no DVD, a narração é removida e tudo o que se ouve é David gritando: "Você não pode me vencer na série!" Finalmente, outra foto de quinze ou vinte segundos que mostra os olhos de David sobrepostos na estrada, enquanto outra narração revela que ele está prestes a subir a encosta, foi removida.

ALGUMAS CURIOSIDADES.

Algumas cenas foram usadas mais tarde no seriado O Incrível Hulk: Nunca dê ao motorista... uma chance de desforra (1978). As cenas óbvias usadas foram o Valiant vermelho batendo na cerca, o uso do mesmo caminhão fantasma em novas imagens de TV e o uso de um Valiant semelhante em novas imagens de TV. Insatisfeito com a descoberta de que as filmagens do filme foram recicladas e incapaz de processar porque o estúdio possuía o filme e a série do Hulk, Steven Spielberg insistiu que todos os seus contratos futuros tivessem uma cláusula projetada para impedir que seus filmes fossem usados ​​como material de arquivo.

Clique aqui para maiores curiosidades sobre o filme.

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