sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Van Damme se torna o primeiro herói do século 21 em "Cyborg: O Dragão do Futuro".


Um artista marcial caça um assassino em uma lixeira urbana infestada de pragas do futuro.

Com direção de Albert Pym... Cyborg: O Dragão do Futuro... de 1989... é o oposto do constrangedor... Capitão América... de 1990... dirigido pelo mesmo. E aqui... vemos uma premissa clichê... mas necessária na trajetória de filmes protagonizados pelo músculo de Bruxelas... apresentando cenas impactantes e... claro... como não poderia deixar de ser em se tratando de Van Damme... muita porradaria.

"Primeiro, houve o colapso da civilização: anarquia, genocídio, fome. Então, quando parecia que as coisas não podiam piorar, tivemos a praga. A Morte Viva, fechando rapidamente o punho sobre todo o planeta. Então ouvimos os rumores: que os últimos cientistas estavam trabalhando em uma cura que acabaria com a praga e restauraria o mundo. Restaurá-lo? Por quê? Eu gosto da morte! Eu gosto da miséria! Eu gosto deste mundo!"
(Fender Tremolo)


Gibson Rickenbacker... o Dragão do Futuro.

Não há como caracterizar... "Cyborg: O Dragão do Futuro"... como uma espécie de "O Exterminador do Futuro" faixa preta. A trama... embora se passe num futuro pós-apocalíptico... difere totalmente do filme de 84 daquele que um dia foi James Cameron. Cyborg é muito mais ousado em sua proposta. O personagem de Jean-Claude... é amargurado... ele não acredita mais na salvação e num mundo melhor. Após presenciar o assassinato de sua amada e de um dos pequenos a quem ele jurou proteção... ele se torna uma pessoa fria... mas que ao mesmo tempo se sente na obrigação de impedir que mais insanidades sejam cometidas pela gangue de assassinos / assassinas liderada por um vilão cruel e impiedoso.


Gibson e sua protegida.

Uma das protegidas de Gibson Rickenbacker... é levada pelo vilão... onde cresce e se torna uma pirata da gangue de assassinos... o que ela sempre quis ser quando criança. O artista marcial recebe uma ajuda extra de uma combatente... seu receio é vê-la morrer como foi com sua amada. O único objetivo de Gibson... é se vingar de Fender... mas ele é convencido pela combatente... e até mesmo pela personagem (ciborgue) de Dayle Haddon... de salvar o futuro da praga que o assola.


Um sonho destruído.

Com uma trilha sonora delirante de Kevin Bassinson e sequências de ação hipnotizantes... Cyborg: O Dragão do Futuro... transforma Van Damme... no herói que o século 21 necessitava. Destaque também para o momento em que Gibson é crucificado... remetendo à uma cena de Conan, o Bárbaro.


A crucificação.

CURIOSIDADES:

Este foi o último lançamento oficial da Cannon Films depois de falir em 1987.

Jean-Claude Van Damme feriu acidentalmente o olho de Jackson 'Rock' Pinckney durante uma cena de luta com espadas, cegando-o permanentemente. Ele levou Van Damme ao tribunal e, finalmente, ganhou um acordo.

Este filme foi concebido para usar os figurinos e cenários construídos para uma sequência de Mestres do Universo (1987) e um live action 'Homem-Aranha'. Albert Pyun planejava filmar os dois projetos simultaneamente. A Cannon Films teve que cancelar acordos com a Mattel e a Marvel por causa de seus problemas financeiros e precisou recuperar o dinheiro gasto nos dois projetos. Pyun criou o roteiro do filme, sob o pseudônimo de Kitty Chalmers, usando dois roteiros anteriores, "Johnny Guitar" e "Alex Rain". Alguns canais de televisão em rede ainda dão o título do filme como 'Mestres do Universo 2: Cyborg', levando as pessoas a pensarem que é uma sequência.

O orçamento, incluindo o salário de Jean-Claude Van Damme, era de US $ 500.000. O estúdio já havia gasto US $ 2 milhões em design de produção, figurinos e trabalhos diversos de preparação nos projetos abortados "Masters of the Universe 2" e "Spider-Man".

Gibson é um "atirador", um guerreiro contratado. Na década de 1920, o pistoleiro era um pistoleiro ou o pistoleiro que carregava e usava prontamente uma arma. O termo é comum, mas erroneamente, associado ao Velho Oeste. Um "pistoleiro" do Velho Oeste seria chamado de "atirador" ou "o atirador".

A MPAA deu originalmente ao filme uma classificação "X". Numerosos cortes classificaram o filme como "R" (Restrito), incluindo uma grande quantidade de sangue no massacre da vila e a cena da morte de um personagem.

Após o sucesso de O Grande Dragão Branco (1988), os filmes de Cannon ofereceram a Jean-Claude Van Damme a liderança no Comando Delta 2: Conexão Colômbia (1990), Guerreiro Americano 3 (1989) ou neste filme. Ele escolheu o último, e mais tarde admitiu "Eu não gostei muito do filme".

Jean-Claude Van Damme reeditou o filme, assim como fez com O Grande Dragão Branco (1988), para tornar as cenas de luta mais emocionantes e diminuir o drama. Van Damme passou dois meses editando o filme. Ele faria o mesmo em O Alvo (1993)

O teste de filmagem foi um desastre; apenas uma em cada 100 pessoas pesquisadas gostou do filme. Menahem Golan e Yoram Globus tentaram convencer Jean-Claude Van Damme a permitir que eles lançassem o filme como era. Van Damme convenceu os dois produtores a deixá-lo editar o filme, como havia feito com O Grande Dragão Branco (1988), e pediu dois meses. Cyborg foi finalmente lançado 2 meses depois.

O roteiro foi escrito com a idéia de Chuck Norris interpretando a liderança. Os produtores Menahem Golan e Yoram Globus convenceram Albert Pyun a escalar Jean-Claude Van Damme, após seu sucesso em O Grande Dragão Branco (1988).

A versão original para os cinemas não explica o que são os Slingers (personagem de Jean-Claude). Na versão do diretor, a abertura inicial define Slingers como guerreiros contratados que escoltam com segurança as pessoas para fora das cidades e as protegem dos piratas.

As influências do filme incluem: Rastros de Ódio (1956), Era uma Vez no Oeste (1968), O Guerreiro do Futuro (1975), Mad Max (1979), Conan, o Bárbaro (1982), O Exterminador do Futuro (1984) , Hokuto no Ken (1986), Sutoraidâ Hiryô (1989) e Hokuto no Kobushi (1989).

O nome "Gibson Rickenbacker" combina os nomes de duas famosas empresas de guitarra.

Fonte.

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