quinta-feira, 16 de abril de 2020

[ANALISANDO] - O Exorcista III (1990)



Quinze anos após o exorcismo de Georgetown, a cidade é assolada por uma série de assassinatos. O detective Kinderman investiga e, pouco a pouco, descobre os factos que ligam os crimes a um assassino que terá morrido no dia do exorcismo.
Clique aqui para maiores informações sobre o filme.






O filme é uma espécie de Continuidade retroativa do exorcista original. Ele começa com uma onda de assassinatos em Georgetown... o detetive William F. Kinderman (George C. Scott) inicia uma intensa jornada para chegar até o assassino. O filme explora a relação entre Kinderman e o padre Joseph Dyer (Ed Flanders)... que morre subitamente de um ataque cardíaco. Regan MacNeil assim como os demais de sua família... não dão as caras na trama... Regan é apenas mencionada no exorcismo ocorrido em Georgetown que culminou na morte de dois padres. Apenas o ator do filme original (Jason Miller) retorna para a franquia... ele agora vive um paciente fortemente sedado e aprisionado numa ala para internos... considerando que sua alma pertencerá à Pazuzu no filme original... e que agora pertencera a uma legião de espíritos infernais. A alma de Karras está condenada para sempre... mas aqui Pazuzu se torna apenas uma peça que a legião se recorda de ter possuído Regan simplesmente para se divertir. A trama se torna entediante a partir do momento em que Karras (agora vivido por Brad Brinquedo Assassino Douriff) é interrogado por um descrente Kinderman... que a legião se aproveita para testar toda sua fragilidade... tentando desvendar assassinatos bizarros e até mesmo escapar daquilo que seria a morte certa. O exorcismo é agora realizado pelo padre Morning (Nicol Williamson)... interrompido devido ao imenso poder da legião. Kinderman é obrigado a sustentar sua crença em Deus e no Diabo... mas infelizmente... sua alma está próxima de ser condenada. Afinal... a legião conseguiu o que queria... forçar a crença de Kinderman para um Deus que será inútil para sua salvação... provando o poder absoluto do Diabo... onde segundo ele... a escuridão reinará. Karras... com a ajuda do exorcista Morning... finalmente encontra sua fé interior e consegue afastar a legião... pedindo à Kinderman como súplica para este disparar uma bala na sua cabeça a fim de que a alma de Karras finalmente descanse em paz.



Produzido pela Morgan Creek Entertainment... O Exorcista III falha miseravelmente no título que consolidou a obra de William Peter Blatty... adaptada por William Friedkin... em sequenciar os eventos derradeiros do filme de 1973. No meu ponto de vista... Linda Blair poderia ser novamente explorada como a agora... médium Regan MacNeil. Mas creio que a atriz resolveu deixar um pouco de lado suas atuações no gênero do sobrenatural... que a consolidara. Então... Blatty... que por sua vez dirige mais um filme baseado na sua obra... falha como diretor e roteirista. E o fato de Karras ainda permanecer vivo... agora obviamente consumado por toda uma legião... poderia ser algo aterrador feito na linha do exorcista original. Mas os momentos de Karras... agora amaldiçoado... são poucos que valem a pena destacar. De resto... a trama se torna cansativa... mas ao menos é aceitável nos momentos finais na parte do exorcismo de Karras e seu desfecho permanente... embora possa ser resumido nos momentos finais como uma reconstituição sem vergonha (maquiagem e ambiente gélido) do filme de Friedkin. Assim como em O Exorcista II... O Exorcista III apresenta cenas absurdamente hilárias... como uma enfermeira que reconhece sua inutilidade ao ser interrogada pelo personagem de George C. Scott sobre o paciente X... v.u.l.g.o. Damien Karras.

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