sexta-feira, 17 de abril de 2020

[ANALISANDO] - O Exorcista: O Início (2004)



Anos antes de o padre Lankester Merrin ajudar a salvar a alma de Regan MacNeil, ele conheceu o demônio Pazuzu na África Oriental. Este é o conto da batalha inicial do padre Merrin com Pazuzu e a redescoberta de sua fé.
Clique aqui para maiores informações sobre o filme.


Exorcist: the Beginning - Trailer #f2


Se o Exorcista 3 já estava sendo difícil de engolir... esse então dá um despropósito para a franquia. Cenas iniciais absurdamente enganosas com profanações de cruzes invertidas (que se tornara uma constante no que vemos hoje no facilmente denominado "terror pipoca")... que prepara o espectador para o primeiro duelo de Merrin com Pazuzu na África. Já não vimos isso antes? Só que agora com o acréscimo da jornada insuportavelmente entediante do padre nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial (quem quer saber?). O diretor Renny Harlin disputa com o diretor Paul Schrader (Domínio: Prequela do Exorcista)... sobre qual seria a reconstituição mais mesquinha dos primórdios do Padre Lankester Merrin. Pazuzu retorna... mas não espere nada de interessante dele... e tão pouco algo na linha acessível de O Exorcista II... com ao menos uma maquiagem decente. Aqui... o demônio retorna apenas para mostrar aos pipoqueiros como um filme sobre exorcismo pode ser concebido sem nenhum capricho. O roteiro de William Wisher... Caleb Carr e Alexi Hawley... causa fadiga... assim como a interpretação de Stellan Skarsgård (Os Vingadores 2012) como Merrin e até mesmo as tentativas frustradas de Izabella Scorupco... tentando transmitir alguma sensação de pavor. E pavor (no mal sentido)... se dá com a cota mirim do elenco... que é também uma grande decepção. Um guri inexpressivo, que se torna uma espécie de Mãe Dináh, absolutamente muda... pressentindo uma desgraça que se alastrará com a suposta chegada de Pazuzu. Um filme de "terror" que é escrito por quatro pessoas... e que nenhuma delas tiveram ao menos uma ideia para apresentar momentos ao menos digeríveis na linha de O Exorcista III. Com um final que obviamente culminará num exorcismo executado por Merrin. Exorcismo? Isso se você conseguir se desvencilhar de uma computação gráfica vagabunda e reconstituições vergonhosas de uma possível "Regan" possuída por Pazuzu... agora vivida por Scorupco. Com certeza um dos piores filmes de terror que tive o desprazer de assistir nos cinemas.









Lankester Merrin é um arqueólogo de profissão, mas um sacerdote católico romano ordenado que perdeu a fé e abandonou a vocação. Ele é assombrado pelo que foi forçado a fazer em sua Holanda natal durante a Segunda Guerra Mundial. A igreja que ele escavou no norte do Quênia data do período bizantino, mas isso coloca sua construção centenas de anos antes do cristianismo ser introduzido na área. a igreja foi enterrada no telhado em areia e, como sua estrutura é exposta, uma loucura desce lentamente sobre o acampamento. os membros da tribo local estão preparados para ir à guerra e exigir que a igreja seja enterrada. Logo, dois soldados britânicos são encontrados mortos e seu comandante, o major Granville, mata um civil inocente a sangue frio. À medida que o medo desce sobre todos os que estão no campo, torna-se evidente que um jovem garoto com deficiência, Cheche, é possuído pelo diabo, forçando Merrin a reexaminar suas próprias crenças.



Inexplicavelmente, o diretor Renny Harlin (com uma equipe de escritores competentes) conseguiu a façanha de dosar horror com ação em A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos.

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