O "cineasta" desgraçado e pavorosamente medonho, David Gordon Green, usa e abusa de todos os elementos de O Exorcista para cometer um dos maiores desserviços na safra atual dos filmes de horror. Green, é prepotente, como todo woke... para introduzir novos personagens, ele precisa tirar os velhos de cena, é dessa forma que sua sequência do filme de 1973 funciona.
Se você previu um certo clima infernal na introdução de Ennio Morricone ao Exorcista II, aqui isso é totalmente descartado, não há absolutamente nada demoníaco na sequência de Gordon Green, e isso é algo que a sequência original do clássico de 73 faz de melhor, já que, tanto a obra de William Friedkin quanto a de John Boorman, não desapontam nas cenas de abertura.
É terrível como Green é incapaz de deixar o público aterrorizado, sua sequência só não é tão ruim quanto O Exorcista: O Início, apenas pela contribuição de Ellen Burstyn e Linda Blair, e o que incomoda mais nessa atrocidade, além dos péssimos efeitos digitais e atuações inexpressivas de um elenco insosso, é como a personagem de Burstyn é utilizada na trama para fortalecer a agenda progressista.
O trágico destino de Chris MacNeil (Ellen Burstyn).
O filme de William Friedkin, não é apenas um filme de horror, mas também um drama onde uma mãe precisa encontrar forças para acreditar na recuperação da filha, que havia sido possuída por uma entidade misteriosa. Chris MacNeil (Burstyn), sempre amou Regan (Linda Blair), já que a mesma não possuía o afeto de seu pai, sempre ausente. Na sequência de Gordon Green, Chris escreveu um livro sobre sua experiência traumática em Georgetown, aprendendo tudo o que deveria saber sobre exorcismos e sintomas de possessão demoníaca. Regan, havia se afastado de Chris, com a mesma chegando à conclusão de que a filha estava morta.
Na sequência original de John Boorman, Regan é enviada a um instituto para pessoas especiais, tendo apenas Sharon (Kitty Win) ao seu lado para ajudá-la a livrá-la do trauma que sofrera ao ser possuída por Pazuzu. A sequência de Boorman, soa mais pé no chão do que a de Gordon Green... mãe e filha querem se restabelecer, e para que isso fosse possível, elas teriam que esquecer os eventos traumáticos. A sequência de Gordon Green, enfatiza que Chris permanecera o tempo todo se aprofundando em exorcismos e possessões, apenas para que a mãe de Regan perdesse a visão ao ter os olhos perfurados com a ponta de um crucifixo.
Com Chris MacNeil servindo como a voz da razão para as minorias ganharem destaque, a sequência de Gordon Green, perde completamente o rumo, ainda mais quando ele nem ao menos pensa em dar pistas sobre qual entidade estaria trabalhando no corpo de uma menina (branca) e de outra menina de cor.
A ansiedade do pseudo-cineasta, é tanta, que sua sequência de uma hora e cinquenta e um minutos de duração, passa a mensagem de que personagens brancos devem morrer (sejam homens ou mulheres) para que os de cor ganhem destaque e sejam trabalhados em futuras sequências... porém, nada disso serve de interesse para o público, já que a tática é sempre a mesma em Hollywood.
O emocionante reencontro entre Chris MacNeil (Ellen Burstyn) e Regan (Linda Blair).
Roteiro: Peter Sattler & David Gordon Green.
História: Scott Teems, Danny McBride e David Gordon Green.
Desde a morte de sua esposa, há 12 anos, Victor Fielding criou sozinho sua filha, Angela. Mas quando
Angela e sua amiga Katherine desaparecem na floresta, apenas para retornar três dias depois sem nenhuma lembrança do que aconteceu com elas, isso desencadeia uma cadeia de eventos que forçarão Victor a enfrentar o nadir do mal e, em seu terror e desespero, buscar a única pessoa viva que já testemunhou algo parecido antes: Chris MacNeil.
Angela e sua amiga Katherine desaparecem na floresta, apenas para retornar três dias depois sem nenhuma lembrança do que aconteceu com elas, isso desencadeia uma cadeia de eventos que forçarão Victor a enfrentar o nadir do mal e, em seu terror e desespero, buscar a única pessoa viva que já testemunhou algo parecido antes: Chris MacNeil.
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