quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

[Filmes ruins, genéricos e entediantes] - O Albergue (A Versão do Diretor).

 






















Três mochileiros seguem para uma cidade eslovaca que promete atender às suas expectativas hedonistas, sem a menor ideia do inferno que os espera.

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Identificar um filme, cujo único propósito deste, é o quão inútil ele pode se tornar com o tempo, é uma tarefa muito fácil para os cinéfilos da velha escola do cinema. E o Albergue, de Eli Roth (roteiro e direção) com produção do superestimado, Quentin Tarantino, é um desses casos. Cenas "apelativas" e outras forçações de barra, apenas para chocar os espectadores, do público, hoje, conhecido como, o público pipoca, aquele que pagara para assistir a um filme de terror no cinema, apenas parar levar sustinhos genéricos, ou se impressionar facilmente com cenas de retaliação e uma temática na linha da franquia de Jogos Mortais, com todo aquele sangue escorrendo, em todo o canto, para, no fim, vermos que, mesmo com essas forçações, a produção ainda é apresentada como uma produção limpinha. Aqui, estávamos no ano de 2005, portanto, a situação não estava muito boa para o gênero do terror, as refilmagens ganhara destaque, era uma pré-despedida para a criatividade, fazendo com que produções caseiras, como, A Morte do Demônio, O Massacre da Serra Elétrica e até o universo dos zumbis de George Romero, se tornassem, cada vez mais, dignos de revisitadas. Sempre desprezei tudo de Tarantino, sua arrogância como diretor, contribuíra, cada vez mais, para que ele se tornasse um mala sem alça, e com a ajuda de Roth, este que, possuíra em seu currículo, filmes absurdos como, O Último Exorcismo 2 (ainda estou concedendo uma chance para o primeiro), é o básico para se concluir que, não há nada de bom, ou até mesmo chocante, para se escrever sobre, O Albergue. A trama? Bom, se é que pode ser chamado de trama, então, vamos lá, mochileiros xaropes, incluindo um virgem/retraído da turma, buscam por novos tipos de prazeres sexuais, eles vão parar em um lugar longe da civilização, mas não necessariamente vazio, lá, eles acabam se tornando vítimas de algumas mulheres, que tem, como objetivo, atrair pessoas para esse, bordel, e então, um clichê, de tudo que havíamos visto anteriormente, em produções icônicas do terror, tem início, um sádico se diverte, dilacerando, pouco a pouco, os jovens, após serem simplesmente drogados pelas safadinhas. Alguns outros personagens aparecem na trama, dando ênfase ao mesmo esquema de tortura, com apenas um dos jovens, sobrando no final, o que gerara uma sequência, que eu não vi, e nem tenho vontade de ver, depois de suportar uma hora e 34 minutos da encheção de linguiça que é, O Albergue.

MOMENTOS ABSURDOS: um bando de molecada, que tem como objetivo, "aterrorizar" os intrusos, acabam mudando de lado, da forma mais imbecil, possível. Por fim, os "psicopatas", são bizarramente descoordenados, e, no fim, até mesmo as safadinhas, saem de cena, em momentos, absurdamente, toscos.