terça-feira, 19 de abril de 2022

Coletânea musical.










Alice Cooper - Trash.


White Zombie - Super-Charger Heaven

Kreator - Prevail (2018 - Remaster)


Raining Blood - Slayer (full)


Ozzy Osbourne - Sabbath, Bloody Sabbath (Speak of the Devil 1982)


Accept - Predator


Criminal - Self Destruction


Nine Inch Nails - Wish (Official Video)


Psychotica - Starfucker Love


Deep Purple - Anya

Saravá Metal - GANGRENA GASOSA


Full Range - Life Waterful Man


Nightmare Team - Trash Theme

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Grito de Horror 6.


Um vilão dono de um parque de diversões prende um jovem lobisomem para incluir em sua crescente coleção de exposições desumanas.

A sinopse acima já diz tudo, "Howling VI", é um daqueles filmes que eram exibidos no extinto programa apresentado por José Mojica Marins nas tardes semanais da Band. Lançado diretamente em vídeo em 1991, a sexta parte da sequência da franquia que se iniciara após o "The Howling" de Joe Dante em 1981, serve como um bom entretenimento e, acredite se quiser, carrega uma mensagem positiva. O curioso é que, "Howling VI", não difere muito de Seduzida pelo Horror, que também teve seu lançamento diretamente em vídeo. Ambos são filmes precários, e "Howling VI", surfa nos roteiros de Charles Band e Dennis Paoli, responsáveis por "Seduzida pelo Horror".


O lobisomem ataca de novo.

Enfatizar a humanização em personagens clássicos do horror, não é uma tarefa fácil, ao menos não para os cineastas (vulgo estagiários) com suas várias tentativas de tentarem passar alguma emoção. Mas, "Howling VI", surpreendera positivamente este que voz escreve ao conferi-lo pela primeira vez naquelas tardes do extinto programa do Sr. Mojica, e o filme ainda é capaz de aterrorizar, exceto é claro se você for um espectador pronto para rir nos momentos mais apavorantes, uma outra forma de não mostrar que ficou com o c* na mão ao ver um licantropo à solta na noite de lua cheia.


As aberrações.

Se você assistiu Necronomicon - O Livro Proibido dos Mortos, certamente já está familiarizado com Bruce Payne, portanto, não espere muita coisa de seu personagem, ele está ali apenas para nos preparar para o confronto final com o lobisomem vivido por Brendan Hughes. O interessante de "Howling VI", é que ele lembra vagamente a série O Incrível Hulk, o personagem Ian, é basicamente o o Dr. David Banner parando numa cidadezinha e escondendo dos habitantes o monstro no qual ele se transforma. Outra curiosidade é que, ambas criaturas, o Hulk e o Lobisomem, em suas formas humanas, se transformam ao anoitecer, e a maldição de Banner, é o inverso da dos licantropos.


Humanização.

A personagem de Michele Matheson lembra bastante um dos pares amorosos de Banner em cada episódio da série. "Howling VI", faz com louvor a proposta do terror com a humanização dos monstros. Ian, é forçado a se transformar em um lobisomem, graças ao personagem de Payne, R.B Harker, e somente com a ajuda de outras aberrações do parque de diversões comandadas pelo insano Harker, é que o pobre rapaz poderá se curar (para sempre) da maldição da lua cheia.


Visual vampiresco concebido às pressas.










sábado, 16 de abril de 2022

[REVISITANDO] - Grito de Horror 2 (1985).


Um homem descobre que sua irmã era um lobisomem e ajuda um investigador a rastrear uma gangue de monstros pelos Estados Unidos e no Leste Europeu.

Por mais que "Howling II" faça parte da lista deste blog como mais um das enrascadas das videolocadoras, este que voz escreve se divertiu e ainda se diverte com a sequência da obra cultuada de Joe Dante produzida em 1981. Numa das locadoras que o titio aqui frequentava, ele alugava a obra de Dante (sempre querendo revisitá-la, mesmo ele tendo a mesma registrada em VHS nas extintas exibições no SBT) e era presenteado com "Howling II", uma compensação, pois a sequência com direção de Philippe Mora, nem de longe pode ser classificado como um filme ruim, pelo contrário, ele é bastante convincente. Então, mantenha-se precavido perante as várias resenhas negativas de "Howling II", ele não é nada disso que alegam, infelizmente, o retardamento dos gringos é algo contagioso, que contaminara o Brasil, já que muitos preferem não conferir a obra com seus próprios olhos e decidem fazer o trabalho de um povo americano em decadência, fazendo com que os brasileiros se portem feito retardados, repetindo tudo que saem de suas bocas e até tendo a postura de um doente mental.


A irresistível Stirba (Sybil Danning).

Com uma continuidade retroativa muito bem sacada por parte dos roteiros de Garry Brandner e Robert Sarno, "Howling II" flui naturalmente ao retratar o que aconteceu com a personagem de Dee Wallace, a repórter Karen White, que acabou se transformando num lobisomem decorrente dos eventos do filme original. Reb Brown, aquele que um dia vivera Steve Rogers na adaptação televisiva de um certo Sentinela da Liberdade, vivera o irmão de Karen, que mal sabia que, sua irmã, na verdade, estava viva, e ressuscitaria de seu túmulo, mesmo a mesma sendo alvejada por uma bala de prata, a teoria de que, tais balas, seriam a única coisa no mundo capaz de matar um licantropo.


Transformação ao vivo.

A partir de agora, "Howling II" pode apresentar alguns furos de roteiro, já que, no filme de Dante, Karen é alvejada por bala de prata, o que deveria matá-la permanentemente. Mas, Karen ressuscitara, por algum motivo especial, a pergunta que permanece é: é preciso mais do que prata para matar um lobisomem? Bom, conforme a teoria do personagem de Dick Miller, sim, pois eles voltam dos mortos se não estiverem totalmente mortos, mesmo tendo parte de seus corpos decepados, já que o processo de regeneração dessas criaturas é algo fenomenal, desmistificando a fantasia hollywoodiana de que eles morreriam somente por balas de prata, na verdade, os lobisomens são piores que baratas. Em Lua Negra, por exemplo, o personagem de Michael Paré enfatiza a teoria de que há diferentes tipos de lobisomens, reforçando o fato de que eles não aparecem somente na lua cheia, mas em qualquer lua.

Até mesmo no clássico Um Lobisomem Americano em Londres, a bala de prata é descartada, e quando Neil Jordan apresentara lobisomens numa nova vertente em A Companhia dos Lobos, é que a maldição da licantropia ganha ênfase de forma visceral, onde a cada transformação, os lobisomens rasgam a pele ao emergirem em corpos humanos.


A caçadora (Marsha Hunt).

Se no filme de Dante temos dois lobisomens (um macho e uma fêmea) se amando ao celebrarem a vinda de um novo membro ao clã das criaturas, em "Howling II" a sensualidade ganhara um destaque ainda maior, onde o braço direito da apetitosa Stirba, é o sortudo da vez ao realizar a personagem de Marcha Hunt e até mesmo a própria Stirba, que se aproveitara da suruba para se satisfazer. Os efeitos especiais práticos no momento das transformações são até hoje surpreendentes de tão perfeitos, aqui os lobisomens são feras que agem sob as ordens de Stirba, irmã de Stefan, o personagem de Christopher Lee, que inclusive, em alguns momentos, embarcara na onda do pós-punk, que prevalecera na época. Quanto um ator conceituado do cinema de horror deixa a vertente vampirística que o consagrara e tenta a sorte num personagem totalmente diferente, mas sem descaracterizá-lo, isso já é por si só fenomenal.


A trindade. 

sexta-feira, 15 de abril de 2022

A Profecia 3.

 

O Anticristo Damien Thorn, agora com 32 anos, é um empresário de sucesso, pronto para cumprir seu destino. Recém-nomeado embaixador dos Estados Unidos na Grã-Bretanha, ele é ameaçado de morte por um grupo liderado pelo padre DeCarlo. Enquanto Damien se prepara para o retorno de Jesus Cristo, ele toma proveito de seu relacionamento com Kate Reynolds para recrutar o filho dela, Peter, como seu seguidor. A Profecia 3, hoje, sexta a partir da 00h em Cine Alta Tensão!

Acompanhe também pelo site www.rbtv.com.br

sábado, 9 de abril de 2022

[Filmes que merecem uma segunda chance] - Grito de Horror: O Renascimento.


Um adolescente pária descobre que ele é um lobisomem, e deve lutar contra um bando de criaturas brutais quando eles ameaçam ele e sua nova namorada.

A maior parte do que você ler ou ouvir sobre Grito de Horror: O Renascimento, será em tom de desprezo para com a obra. Mas, para a infelicidade de muitos, a retomada da franquia "Howling" (que consiste originalmente em sete filmes), é muito mais produtiva do que as derrapadas apresentadas a partir do quarto filme em diante. "The Howling: Reborn" é de 2011, época em que a moda Crepúsculo contaminara o público adolescente, portanto, todos se tornam emotivos, tudo era um pretexto para se lamentar e se emocionar por tão pouco.

Vampiros e lobisomens acabaram se tornando extintos, eles não possuíam mais aquela boa e velha representatividade de como ambos foram estabelecidos no gênero do horror. A princípio, a retomada de "Howling" pode parecer mais um pretexto sem vergonha para manter vivo o legado insosso da obra literária de Stephenie Meyer, mas não é isso o que o diretor Joe Nimziki apresentara, e tão pouco os roteiros de Gary BrandnerJames Robert Johnston e do próprio Nimziki.

Há um romance no ar em "The Howling: Reborn" e toda uma ambientação para o público adolescente, e isso é excelente, já que a retomada não se restringe à atingir apenas uma parcela de espectadores, mas todos no geral que apreciam um bom filme de terror ambientado nos tempos atuais. O personagem de Landon Liboiron, uma versão mais pé no chão do personagem de Robert Pattinson (Vulgo Emo de Gotham), começa o filme convencendo nós espectadores ao acompanharmos sua história, que inclui a sua experiência com licantropos, onde sua amada, a personagem de Lindsey Shaw, compartilhara com ele. Destaque também para a personagem de Ivana Milicevic, a trilha de Echo & The Bunnymen e uma sequência muito boa envolvendo o embate entre dois lobisomens representados decentemente.

Não se engane por conta do desprezo de muitos por "The Howling: Reborn", o mesmo consegue honrar o legado da franquia (deixado nos três primeiros filmes) à sua maneira.


 

sexta-feira, 8 de abril de 2022

[Filmes que merecem uma segunda chance] - Grito de Horror 3.


Uma lobisomem foge de sua família e se apaixona por um homem que trabalha na indústria cinematográfica, enquanto um sociólogo que estuda essas criaturas procura provas de sua existência.

Não sendo novidade nenhuma para quem acompanhou a franquia de filmes "Howling" desde sua obra original, os filmes posteriores apresentaram qualidades de gosto duvidoso até se tornarem lixos desnecessários que simplesmente se desvencilharam do tom que a segunda e a terceira sequência mantiveram como uma forma de revitalizar a franquia, em outras palavras, Grito de Horror 2 e Grito de Horror 3, são fieis à obra original, embora não possuam a qualidade impecável da mesma, mas são mais promissores do que Howling IV, Howling VHowling VI e do absurdamente hediondo Howling: New Moon Rising.

Se há alguém que de fato conseguiu atingir o mérito de honrar o nome "Howling", este alguém foi Philippe Mora, que criara conceitos diferenciados para que a franquia fosse, de alguma foma, respeitada, mesmo que muitos tenham repudia por Howling II e ainda mais por Howling III. Em Howling II, por exemplo, o contexto da trama se aplica na era pós-punk, o que faz com a sequência do original apresente um humor negro que estava muito dentro da nova onda na época, aliás, até mesmo a trilha sonora de Stephen W. Parsons caiu como uma luva dentro da proposta do filme. Mora, conduz a sua câmera com movimentos bruscos, fazendo o espectador ver através dos olhos dos licantropos, enquanto os pobres humanos tentam salvar suas vidas antes de serem dilacerados.

No Howling original, o personagem de Patrick Macnee tenta socializar os lobisomens fazendo com que eles vivam pacificamente numa colônia, mas graças à personagem temperamental de Elisabeth Brooks, os humanos ainda são os gados dos monstros, e eles não vão parar de matar até que eles possam saciar os apetites vorazes.

Em Howling 3, a trama tem como objetivo enfatizar a existência dos Marsupiais, de resto, o roteiro de Gary Brandner junto com o próprio Mora, deixa a narrativa fluir naturalmente e, sim, os grunhidos monstruosos dos licantropos e a câmera selvagem de Mora continuam sendo um dos destaques. No que diz respeito aos efeitos especiais, Howling III é uma evolução à Howling II, enfatizando um aspecto mais realista nas criaturas.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Resumo da história de Michael Morbius e uma breve resenha sobre o filme.

 

O bioquímico Michael Morbius tenta se curar de uma doença rara no sangue, mas inadvertidamente se infecta com uma forma de vampirismo.

Após o superestimado Réquiem para um Sonho e do genérico Coringa em Esquadrão Suicida, Jared Leto tenta a sorte como Michael Morbius, e a história se repete, construção aqui e ali para intercalar personagens relacionados ao universo de um certo aracnídeo.

Confira abaixo um resumo da história de Morbius nas HQs.

Depois de uma tentativa desesperada de salvar sua própria vida, o Dr. Michael Morbius espreita na noite como Morbius, o Vampiro Vivo. Sofrendo de uma doença rara no sangue, Morbius recorreu a uma cura que usava DNA de morcego vampiro. Isso o transformou em uma criatura sugadora de sangue da noite e pseudo-vampiro. Inicialmente um adversário do Homem-Aranha e Blade, Morbius tornou-se um vigilante enquanto lutava com seu desejo insaciável por sangue e seus esforços subsequentes para curar sua condição.

Michael Morbius nasceu e foi criado em Nafplio, Grécia. Filho de Makarioa Morbius, Michael foi criado por sua mãe solteira depois que seu pai os deixou. Michael experimentou uma infância isolada devido à sua rara condição sanguínea. Apesar de sua doença, ele era intelectualmente sábio e passava seu tempo lendo livros. Michael tinha dois melhores amigos, Emil Nikos e sua irmã Liza Nikos. Os três eram tão próximos quanto a família, mas a complicação surgiu quando ele confessou seus sentimentos a Elizabeth e ela o rejeitou.

Enquanto estavam na faculdade, Michael e Emil se tornaram cientistas brilhantes, ganhando um Prêmio Nobel por seu trabalho em bioquímica. Eles tentaram curar a doença do sangue e desenvolveram um tratamento experimental envolvendo morcegos vampiros e eletrochoques. Seus efeitos colaterais o transformaram em um pseudo-vampiro que precisava consumir sangue para sobreviver, e ganhou características típicas de vampiro, como aversão à luz solar e poderes de voo, força, velocidade e cura aprimoradas (um fator de cura). Sua aparência geral também mudou: ele ganhou presas, seu nariz achatado para parecer mais parecido com um morcego e sua pele ficou extremamente pálida. Além disso, as vítimas de sua mordida se transformariam em vampiros vivos. Quando ele experimentou a mudança pela primeira vez, ele matou Emil porque ele não conseguia controlar sua sede de sangue. Quando Liza soube do que aconteceu com seu irmão, ela jurou vingança contra Morbius.

Morbius viajou para os EUA de navio e, em sua sede de sangue, massacrou a tripulação. Ele tentou se matar, mas falhou e alugou um quarto em uma casa de praia onde encontrou o Homem-Aranha que estava, na época, tentando reverter o processo que lhe dera seis braços. Morbius atacou o Homem-Aranha, mas sua batalha foi interrompida pelo Dr. Connors, que se transformou no Lagarto.

Morbius escapou, mas não antes de morder Connors (o que o devolveu parcialmente ao normal). O Homem-Aranha e Connors perceberam que o sangue de Morbius poderia ser uma cura para os dois e decidiram ajudar um ao outro. Eles o rastrearam e depois de outra batalha extraíram um pouco de seu sangue, fazendo com que Connors permanecesse em seu estado humano e o Homem-Aranha perdesse seus braços adicionais.


Como apresentado acima no resumo do personagem, ele fez história nas HQs, e renderia bons frutos nas mãos de bons diretores e roteiristas sendo adaptado como um filme de terror. Porém, a falta de capricho por parte do diretor Daniel Espinosa e da mediocridade por parte dos roteiros de Matt Sazama e Burk Sharpless, impedem que o filme seja atrativo tanto em uma história isolada (standalone) como também para a construção dos demais personagens relacionados com o Homem-Aranha, incluindo o próprio. Assim como o desgraçadamente ruim Venom, seguido de Venom: Tempo de Carnificina, "Morbius" apenas tenta passar um clima de terror, e qualquer espectador de bom senso, sabe muito bem que as atuações de Jared Leto prenunciando suas transformações, são absurdamente constrangedoras de se ver. De resto, Morbius lutando contra seus algozes e a monotonia de sempre que cânceres como os estúdios da Marvel, Warner etc.., sabem fazer muito bem.