quinta-feira, 31 de outubro de 2019

[ESPECIAL HALLOWEEN] - Halloween 1978 - Halloween II (1981) - Halloween IV (1988)


Halloween 1978 - PELÍCULA

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Halloween 3 A Noite das Bruxas – -assistir filme completo dublado em portugues

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Halloween 4: O Retorno de Michael Myers (1988 - Dublado)

[CRÍTICA COM S.P.O.I.L.E.R.S.] - A rendição de James Cameron em "O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio".


O terceiro filme... que segundo James Cameron seria a sequência oficial dos dois primeiros... é tão ruim quanto todas as sequências de uma franquia desnecessária.

Quando James Cameron deixou sua opinião com relação aos fatores lucrativos dos filmes de super-heróis... mal sabia ele que estaria prestes a seguir pelo mesmo caminho. Ou pior... já que quando se trata de O Exterminador do Futuro... ele lidaria com uma trama e personagens frutos de sua própria criação.


Produtor promete sequência de qualidade (SQN!) que faça jus a O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991).

A ideia de Cameron... era tão obvia quanto a soma de 1+1... que seria aproveitar toda a tecnologia dos tempos atuais para que as máquinas prevalecessem sobre a raça humana. Em outras palavras... a humanidade seria extinta... e as máquinas reinariam. Mas esperem... o diretor/roteirista... Joss Whedon... prometera o mesmo em Vingadores: Era de Ultron... mas não teve coragem o suficiente para fazê-lo.

Enfim... com Cameron na supervisão... é o mesmo caso de John Carpenter no mais recente... Halloween. Ou seja... não significa em absolutamente nada para dar um toque especial. A não ser um pretexto para reforçar o "empoderamento feminino" da personagem... a "final girl" (garota sobrevivente).


O dia em que o cinema se rendeu ao feminismo.

Cameron conseguiu dar um despropósito a tudo que ele fez com seus dois primeiros filmes. Do qual o primeiro... se inicia com um exterminador sendo construído no futuro para voltar ao presente e matar aquela que seria a mãe do líder da resistência humana contra as máquinas. No segundo... o líder futurista constrói o mesmo modelo do ciborgue... só que desta vez para protegê-lo. Enquanto que... sua mãe... sobrevivente e ciente do que o futuro se tornaria... se transforma numa mulher paranoica... mas que acredita na sua força interior (graças ao soldado que pertencera ao exército do líder da resistência humana). Alguns que desceram a lenha ao criticarem esta "sequência oficial" dos dois filmes... disseram que os mesmos perderam o propósito. Pelo contrário... eles ganham ganham ainda mais notoriedade... se tornando uma franquia que se encerrou em apenas dois filmes... e transformados em clássicos icônicos de duas gerações... a década de oitenta... com efeitos práticos/artesanais e baixo orçamento... e o início da década de noventa... com a computação gráfica dando seus primeiros passos... graças ao grande investimento por parte do orçamento.


O encerramento mais do que honroso de "O Exterminador do Futuro".

O diretor... Tim Miller... do insosso... Deadpool... assume a direção de um filme do qual Cameron se encarregaria apenas da produção e do roteiro... incluindo David S. Goyer... responsável por clássicos icônicos como... "Garantia de Morte"... e a retomada... "Batman Begins"... de 2005. Inclusive... Christian Bale viveu o líder da resistência humana... no absurdamente desnecessário... O Exterminador do Futuro: A Salvação.

A culpa pelo resultado catastrófico (no mal sentido)... se deu por conta do próprio Cameron... que permitira que um roteiro piegas se desenrolasse numa trama que tem como ponto narrativo... refilmar de forma medonha seus dois primeiros filmes. O produtor / roteirista... se mostra um cineasta pobre... e incapaz de acrescentar algo que ao menos fuja do estereotipo repetitivo de uma franquia desgastada. Esse "Exterminador 3"... apresenta uma produção vergonhosa... digna de um filme do "Venom"... onde somos apresentados a uma nova horda de ciborgues... os simbiontes do futuro.


Apenas para os "fãs".

Vamos aos s.p.o.i.l.e.r.s.: confesso que me animei quando soube que havia chances de Edward Furlong reprisar seu papel icônico como líder da resistência humana (John Connor). Mas o que se vê nos minutos iniciais do filme é um pretexto sem vergonha para que seu personagem seja exterminado gratuitamente... com uma ediçãozinha que qualquer Youtuber conseguiria elaborar e rejuvenescimentos de personagens por conta de uma computação gráfica fuleira. E ainda tem mais... o roteiro de Cameron e cia... é enganoso ao vergonhoso... pois apresenta cenas do segundo filme em formato de resumo... jogando a falsa ideia de que o "Terminator 3"... seria algo apoteótico/destruidor. E pra piorar ainda mais... não é explicado como que o Exterminador assassino chegou exatamente ao ponto local onde a personagem de Linda Hamilton (Sarah Connor)... mãe do líder da resistência humana... se encontrava com seu filho... após os eventos que culminaram no desfecho do segundo filme. Do qual o chip... que geraria uma nova horda de exterminadores... foi queimado junto com o exterminador que se exterminou para que não fosse corrompido. Cameron e cia... criam uma continuidade retroativa... enfiando goela abaixo dos fãs... a nova inteligencia artificial... agora batizada de "Legião".


Personagem icônico é exterminado por falta de ideias construtivas.

De resto... temos uma Sarah Connor que passa duas horas e oito minutos tentando ganhar a atenção do público com piadinhas e palavras de baixo calão. E uma tentativa frustrada/fracassada em recontar os eventos dos dois primeiros filmes... com novos personagens absurdamente apáticos. Portanto... preparem-se.. o feminismo (uma por todas... e todas por uma) acaba ganhando destaque... deixando tudo que você conhece de "O Exterminador do Futuro" no piloto automático... com direito à críticas do próprio Cameron voltadas ao governo Trump.


O "Empoderamento Feminino".

Acham que acabou? Ainda tem mais! Onde se encontra o personagem de Schwarzenegger em tudo isso? Ele retorna para o arroz de festa de sempre... agora ele representa o "grande apoio" das feministas.. se ele faz algo de bom? Claro! Afinal... quem mais teria uma ideia tão criativa (SQN!) quanto a de Cameron... de fazê-lo morrer incinerado como no segundo filme?


Valeu... Cameron.

Quando James Cameron for abrir a boca pra falar mal das franquias imbecis de super-heróis... ele só não pode esquecer de se colocar no mesmo lugar.






sábado, 26 de outubro de 2019

Os prazeres além da carne em "Hellraiser: Renascido do Inferno".


"Eu vi o futuro do horror...seu nome é Clive Barker"
(Stephen King)

Hellraiser: Renascido do Inferno... de 1987... adotou uma nova estética no cinema de horror... e que hoje se tornou o exagero que vemos em produções como "Jogos Mortais" e outras do gênero. O horror explícito... nojento e visceral! Isso o diretor e também roteirista... Clive Barker... soube trabalhar de forma fenomenal... fazendo com que o filme não envelheça com o tempo.


A caixa e as várias portas que se abrem para adentrar à dimensão do inferno.

Mas Hellraiser não é um filme para dar medo... e sim causar repulsa por conta de sua insanidade. Barker lida com os prazeres da carne... do qual um personagem decidi ir além dos limites adentrando em um inferno de prazeres dos quais ele nunca experimentou. Acontece que uma vez no inferno... você está condenado eternamente... portanto é à ele que você pertence. Os cenobitas... as criaturas encarregadas de se certificarem de que todos aqueles que adquirirem uma caixa misteriosa... sejam trazidos para a dimensão dos prazeres além da carne.


Ultrapassando os limites dos prazeres da carne.

Frank... um dos personagens centrais... é o primeiro que é mantido preso nessa dimensão infernal. Seu sonho se realizou... pois ele saciou a sua vontade por conta desse prazer. Mas ele nunca poderá voltar do inferno... ele está no inferno... e os cenobitas se certificarão de que ele não escape. Mas é com a ajuda de sua amante... Julia... que ele retorna ao mundo dos vivos. Acontece que ele necessita se alimentar de sangue humano para poder ter o seu corpo de volta.


Julia... a amante.

Se o horror de Barker ganha no lado explícito... infelizmente se perde ao tentar contar uma história empolgante. Com nuances entre o suportável e o insuportável... onde no fim tudo é um pretexto para o personagem "Frank" retornar e aprontar das suas. Me perguntei por muito tempo se eu havia tido uma espécie de birra para com esse filme. Mas revendo hoje... vi que ele se torna interessante do começo até a metade. Pois da metade pro fim ele se perde gradativamente. Tornando-se um filme genérico... ma deveras essencial em sua proposta... que é mexer com os nervos dos mais sensíveis.


Hellraiser foi reexibido na Rede Brasil de Televisão.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

[ANTECIPANDO A CHEGADA DO HALLOWEEN] - 10 filmes de terror com as trilhas sonoras mais assustadoras.


O Exorcista (1973)


The Exorcist Soundtrack


O Anticristo (1974)


L'Anticristo: Il Buio Bruno Nicolai


O Bebê de Rosemary (1969)


OST O Bebê de Rosemary/Rosemary's Baby/La Semilla del Diablo - Krzysztof Komeda 1968 (HD)


A Profecia (1976)


Jerry Goldsmith - Ave Satani. (The Omen)


Poltergeist: O Fenômeno (1982)


Poltergeist | Soundtrack Suite (Jerry Goldsmith)


Amityville 2: A Possessão (1982)


Amityville Horror II - The Possession Theme


A Bruxa (2015)


Mark Korven - "Witch's Coven" (The Witch OST)


Demons 2 - Eles Voltaram (1986)


Demonica (Demoni 2) - Simon Boswell - 1986


A Morte do Demônio (1981)


The Evil Dead Soundtrack


Halloween: A Noite do Terror (1978)


Halloween 1978 Original Motion Picture Soundtrack (FULL)

sábado, 19 de outubro de 2019

Sem palavras para definir o quanto "Halloween 3: A Noite das Bruxas" é um filme extremamente divertido e com mortes cabulosas.


Halloween 3... de 1982... consegue se desvencilhar do psicopata Michael Myers. E apresenta uma trama que foge do convencional dos dois primeiros filmes.

Deixando claro que a questão aqui não é o fator nostálgico... e sim quando a trama de um filme é eficaz a ponto de proporcionar risos e espantos. Halloween 3 brinca inocentemente com o dia das bruxas... do qual somos levados para uma cidadezinha que é vigiada por câmeras por todos os lados. Ali se encontra uma fábrica de máscaras comandada por um personagem que é idolatrado como aquele que fez história criando brinquedos memoráveis.


O homem... o mito... Conal Cochran.

A trama não perde tempo... e logo nos momentos iniciais... após uma trilha sonora sinistra por parte de John Carpenter e Alan Howarth... vemos um homem correndo desesperado segurando uma máscara de abóbora. "Eles estão chegando"... diz o homem. Cortando para o personagem dono de um posto de gasolina que não entende o que está acontecendo... e o que estará prestes a acontecer. O homem é socorrido e levado para o hospital mais próximo... onde será medicado pelo personagem mulherengo de Tom Atkins.


Daniel Challis... o traçador de mulheres.

O homem que correra desesperado... é morto com brutalidade por um dos homens misteriosos que o perseguiam. Sua filha decide investigar o mistério por trás da morte do pai... e com isso ela terá uma ajuda mais do que especial do personagem mulherengo de Atkins.


Para solucionarem o mistério... é necessário uma noite de prazeres no motel da pacata cidadezinha.

O personagem de Atkins... além de mulherengo... é atirado contra a parede pela falta de atenção que dá aos seus filhos. Desde que se separou da mulher que não suportava mais as mil e umas chamadas telefônicas que o doutor tinha que atender nas madrugadas. Não tem como não rir e tão pouco se esquecer deste momento proporcionado pelo roteiro de Tommy Lee Wallace... que também dirigiu o filme.


Não seja pão duro... compre máscaras decentes de dia das bruxas para seus filhos.

Com uma mistura de situações absurdas... mistérios e mortes cabulosas. Somos apresentados a uma família de curiosos. Cujo o filho do casal... é apenas o reflexo de seus pais intrometidos. Que caem como patinhos nas mãos de seu mito Conal Cochran... que encobre qualquer desaparecimento ou algo ruim da cidadezinha de Santa Mira.


O casal intrometido.

O personagem de Atkins é aquele que sobrevive... já que sua nova amante cai nas garras da horda de Cochran. E as intenções desse senhor é reviver o verdadeiro espírito do dia das bruxas... o festival de Samhain.


Samhain... o verdadeiro significado do dia das bruxas. Também mencionado em Halloween 2... de 1981.

Todo o plano de Cochran envolve uma tecnologia antiga... do qual seus escravos... lealmente obedientes... aprimoraram para os tempos atuais. A melhor forma de diversão não mais envolvia o sacrifício de pessoas e animais. E sim tendo a televisão como a principal fonte de manipulação.


Momento Trash... a morte de Cochran.

Halloween 3 é um desses filmes que se desvencilha de quaisquer fatores nostálgicos... se mantendo como um filme que provoca mais risos do que sustos. Não que isso seja ruim... pelo contrário. Mas decorrente das situações apresentadas... não tem como não rir da cara de pau do personagem de Atkins e do casal intrometido... que são um dos destaques à parte.


Halloween 3 foi reexibido na Rede Brasil de Televisão.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

[FURO ABSURDO DE ROTEIRO] - Coringa (2019)



O novo Coringa apresentou um furo no roteiro que é digno de estar ao lado da novela das 21:00 da Globo.

S.P.O.I.L.E.R:
No momentos finais do filme... o personagem tenta a sorte como comediante num talk show famoso apresentado pelo personagem de Robert De Niro. Ele simplesmente entra no estúdio do programa sem ser revistado. Afinal... ele estava armado. O programa... por sua popularidade... é mundialmente conhecido. O que acaba sendo inaceitável deixarem entrar... do nada... um homem vestido de palhaço sem ao menos revistá-lo.


Podem apresentá-lo como um cara que entra armado num programa de talk show.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

[CRÍTICA COM S.P.O.I.L.E.R.S.] - "Coringa" e a falácia.



Houve um tempo em que o cinema não necessitava de euforia por parte do público... os filmes eram bons e até mesmo memoráveis por simplesmente serem feitos não para uma parcela em específico... e sim para um público que apreciava uma boa história.

Coringa... de Todd Phillips... foge dessa questão. Pois a nova abordagem do personagem convence apenas aos olhos de um público desacostumado... e apto a aceitar qualquer coisa que veem pela frente (vamos brincar de "manipulados pela mídia"?)

A diferença do personagem interpretado pelo finado Heath Ledger... com o de Joaquin Phoenix? Muito pouca... para não dizer nenhuma. Acontece que aqui estamos em um filme de origem... o que o torna ainda mais cansativo do que o Batman com complexo de médico e monstro em "Cavaleiro das Trevas".


Mamãe ensina como colocar um sorriso no rosto.

Além de uma origem cansativa... a atuação de Phoenix chega ao cúmulo do insuportável com as risadas de seu personagem. Gargalhadas que antes poderia surtir um efeito em nossos nervos. Mas tudo que causa é fadiga.


Risada sem efeito.

Mas há bons momentos... como a parte do incompreendimento do personagem. Que tenta levar alegria à uma sociedade que o destrata... restando como último caminho... a marginalidade. Além disso... ficamos sabemos de outras coisinhas mais. Agora relacionadas com sua mãe (problemática). Da qual o filho (uma criança desconhecida que foi adotada) foi vítima de abuso.


Um humorista incompreendido.

Robert De Niro faz seu papel. Mas não se iludam! Afinal... o destino de seu personagem é levar um tiro certeiro em rede nacional.


De Niro comanda um talk show.

Desnecessário dizer que o filme perde vergonhosamente para "Taxi Driver" (do qual é homenageado)... "Scarface"... "O Poderoso Chefão" e vários outros do gênero. Exceto para a falácia de um público carente de informação.



quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Como eu consegui reviver a magia do cinema (parte 5)


Robocop 2 continua sendo um bom aperitivo em diversão e cenas brutais. É válida uma revisitada em sua versão de alta definição.


O melhor filme de lobisomem já feito na história do cinema. E a versão em alta definição só o torna mais perfeito do que já é.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Refilmagem de "Éramos Seis" é a melhor opção em teledramaturgia no horário da tarde.


A nova versão de "Éramos Seis"... baseada na obra de Maria José Dupré... promete grandes emoções.

Como fã assíduo da versão de Rubens Ewald Filho... em 1994. Fiquei receoso quanto a nova versão da Globo. A estréia da versão global... ocorreu ontem (30 de setembro)... que para minha surpresa... me impressionou pela qualidade por parte do cenário/locações... e a seriedade por parte da atuação de todo um elenco. Incluindo a interpretação por parte do ator Eduardo Sterblitch.

Ponto alto para a rede globo no horário das 18:30. As boas épocas de esperarmos ansiosos por um capítulo de uma novela envolvente... retorna com "Éramos Seis" de 2019.


Cássio Gabus Mendes... Gabriella Saraivah & Bárbara Reis.

A atuação por parte de Glória Pires... foi também uma grata surpresa. Pois seria difícil igualar com a grande Irene Ravache. Mas a seriedade por parte da personagem de Pires... afasta qualquer tipo de comparação.


O elenco juvenil de "Éramos Seis".

É claro que é difícil se desvencilhar de certas comparações. Como o personagem marcante de Othon Bastos... da versão de 1994 de Ewald Filho... com o de agora... interpretado por Antonio Calloni. Um personagem um tanto mais sensível... e não enraizado na atuação memorável de Bastos.


Dona Lola (Glória Pires) & seu marido... Júlio Lemos (Antonio Calloni)

O elenco juvenil é também um destaque a parte. Incomparável com de 1994... aqui os novos se adaptam ao roteiro.


Alfredo... o filho travesso de Dona Lola.

Como já estou a par do desenrolar da trama... prometo não dar s.p.o.i.l.e.r.s. . Mas para quem se emocionou com os dois primeiros capítulos. Isso é apenas parte de um grande desenrolar na vida da dedicada Dona Lola.