segunda-feira, 25 de maio de 2015

Sam Raimi & Robert G. Tapert Cospem No Prato Que Comeram Na Nova Versão de "Poltergeist".



Não é novidade alguma o envolvimento de Sam Raimi na produção de uma refilmagem tão baixo nível considerando que o cineasta não se preocupa mais com o conteúdo e sim com o dinheirinho fácil que receberá por cada atrocidade cometida no novo milênio. No automático Raimi teve também a grande colaboração por parte de Robert G. Tapert.

Em épocas em que a arte era valorizada Raimi escreveu e dirigiu uma obra-prima pra lá de cultuada enquanto Tapert ajudou na produção.



De "A Morte do Demônio (1981) a Homem-Aranha e por fim uma retomada infeliz ao gênero do qual fez fama.



A nova visão de Poltergeist dirigida por Gil Kenan possui todos os elementos fracassados de Sam Raimi na direção ou até mesmo na produção dos seus filmes de horror hoje em dia.



É assustador, afinal a criatividade se foi e o que restou foi apenas um grande vazio.





sábado, 16 de maio de 2015

Mad Max: A Estrada da Fúria (A Rendição de um Diretor Conceituado)



Sinopse:
Na paisagem consumada do deserto onde a humanidade é quebrada, dois rebeldes se juntam para restaurar a ordem: Max (Tom Hardy), um homem de ação e poucas palavras, e Furiosa (Charlize Theron), uma mulher de ação que procura uma forma de retornar ao seu lar de infância.

Não podia ser diferente, para George Miller, a sua franquia de Mad Max tinha todos os elementos para uma retomada que faria a alegria daqueles que depreciam algo com mais conteúdo e até mesmo clímax como é o caso do primeiro filme da franquia, o clássico de 1979.



No primeiro filme, nós sentimos na pele o que levou o pacifista Max a se tornar um justiceiro das ruas, vagando por esse mundão de Deus até ser reconhecido como salvador, rótulo que não cairia tão bem em alguém que de herói passaria a se tornar anti-herói.



A franquia de Miller se encerra com o justiceiro e sua incansável jornada.



Partimos então para uma retomada aos tempos modernos, o filme seria mais grandioso, com mais ação, agora em 3D, perfeito para IMAX.



Aqui Max é vivido por Tom Hardy ("Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge") que nos créditos iniciais perde os seus aliados para a trupe de um ditador que tem como objetivo extrair a mineração de água dos povos, sozinho ele acaba obtendo ajuda de uma lutadora rebelde e a sua trupe, mantendo resistência a tirania a todo custo.





Notaram a semelhança?





Personagens sem carisma, cenas de ação mal executadas e repletas de efeitos computadorizados baratos, mais falso impossível. Esqueça o roteiro, o povão quer AÇÃO!
Esse é o Novo Mad Max de George Miller, uma rendição ao que o cinema se propõe hoje em dia, um festival de ação desenfreada na pior execução possível.

O filme teve um orçamento de 150 milhões apenas, óbvio que não se seguraria na fotografia e tão pouco nas tomadas de ação.
Roteiro fraquíssimo, nada se salva.

Nulo.



terça-feira, 12 de maio de 2015

Os Super-Heróis dos Cinemas: Evolução ou Ilusão Destruída?



A Evolução: vermos nossos heróis ganhando vida nas telonas com toda tecnologia disponível.



Mas antes de comentarmos todo esse avanço vamos retornar a época em que ficávamos com os olhos grudados na TV aguardando o seriado de nossos personagem favoritos.



Não dá pra esconder, a série do Escalador de Paredes (O Amigão da Vizinhança) era impactante para a época. A gente ansiava pelo momento em que o fotógrafo Peter Parker saísse de cena para a entrada do herói no combate ao crime.



Enquanto a da Mulher Maravilha nos abrilhantava com a beleza inconfundível por parte da atriz Lynda Carter.



Já o seriado do Homem- Morcego, convenhamos, era o mais cafona de todos.



Capitão Marvel também marcava presença:
(Obs: MARVEL=Maravilha)



O Sentinela da Liberdade também teve a sua vez.



Mas o melhor seriado foi mesmo aquele sobre um certo Golias Esmeralda.



Partimos então aos filmes, e o Homem de Aço estava em boas mãos.



Na década de 90 The Flash também teve o seu devido destaque...



...culminando em um telefilme da Liga da Justiça (1997)



E olha o Quarteto Fantástico ai, e ainda com produção do Roger Corman.

Anti Heróis também teriam a sua vez!





Considerando que a série televisiva do Capitão América era cafona demais, o personagem recebeu uma nova chance com um filme dirigido por "Albert Pym" (Cyborg, O Dragão do Futuro)



Certos personagens com suas respectivas vestimentas dependendo era difícil abordá-los de forma séria, ainda mais em telefilmes ou seriados. A série do Hulk por exemplo beirava ao drama cotidiano, muito bem escrito e atuado, já o filme do Superman caminhava na mesma linha, e sua primeira adaptação para os cinemas é vista até hoje como o suprassumo dos filmes de super-heróis, nada poderia igualar.

Mas o Batman obteve uma nova chance by Tim Burton (Edward, Mãos de Tesoura)



Mas foi caindo...



Até despencar de vez!



Enfim, quem viveu essas três décadas (70/90/90) sabe que efeitos especiais não era o foco e sim um bom roteiro + elenco, desenvolvimento e interpretação.



Chega o novo milênio e com ele uma nova leva de filmes de super-heróis, agora adaptados com mais "fidelidade" lembrando as histórias em quadrinhos da qual provém suas criações originais.

Homem-Aranha seria dirigido por Sam Raimi (A Morte do Demônio) contando no elenco com a deslumbrante Kirsten Dunst (Entrevista Com O Vampiro) e por um desconhecido Tobey Maguire...



...se sucedendo com a parte 2...



...por fim a parte 3 encerrando a franquia de Raimi.



Falho, o que ao meu ver não se deu pelo fato de querer ser uma HQ mas sim pela produção com uma computação gráfica exagerada e atuações não convincentes.

Mas o Aracnídeo teria duas novas oportunidades, que na minha opinião o prejudicaram ainda mais.





Creio que se possa dizer o mesmo com o Quarteto Fantástico, mas que do contrário de O Homem Aranha o primeiro filme da equipe é um PÉ NO SACO!


(Destaque para o ator Chris Evans que foi recrutado para o papel de um jovem mala, que é exatamente o que ele fazia aqui)

Nem o Surfista Prateado ajudou.



E mais uma chance, agora prometendo mais "obscuridade".



A franquia dos heróis mutantes...



...culminando em um filme solo para o personagem mais popular.



Realmente "imortal".



E o universo mutante é expandido.



Reparem quantas oportunidades foram concedidas a esses personagens, o que dependendo quando mais mexiam mais complicavam.

O Homem Sem Medo e a Ninja Mercenária também tiveram a sua vez.





Batman passa a ser mais obscuro do que era com a versão de Burton.



Até ser salvo por Christopher Nolan de se tornar uma piada de mal gosto.



Tal abordagem sombria é também concedida ao Homem de Aço.



Em 2003 o incrível Hulk ganha o seu primeiro filme para os cinemas, todo existencial focado no drama do Dr. Bruce Banner...



Que em 2008 acabou sendo retomado pelos estúdios da Marvel numa versão completamente genérica.



Outro Hulk em Computação, outro ator escolhido (terceira alteração) e outra abordagem, agora trocando o drama e a ação genérica pelo senso de humor.



A Marvel começa bem, mas descambA para uma total mediocridade



Quando um filme não dá certo ele passa despercebido assim como foi com o Lanterna Verde.



O Justiceiro retornou para uma versão mais "fiel" aos quadrinhos, mas que se perdeu gradativamente no excesso de violência exagerada no quesito fotografia e até mesmo um Anti Herói muito mais moderado na versão de Thomas Jane..





É isso, retomadas aqui e ali, da forçação a comédia e obscuridade sem limites. Esses são os filmes de super-heróis atualmente.
Mas a pergunta que fica é:
de tantas mudanças chegará o dia que acertarão a mão?

Cabe a resposta taxativa considerando as inúmeras tentativas:
NÃO!