sábado, 27 de abril de 2013

O Homem de Ferro Enferruja.



Cenas mal feitas, fotografia nível O Cavaleiro das Trevas Ressurge drama não convincente, piadas desnecessárias e excesso de diálogos, isso é Homem de Ferro 3 que se passa após os eventos mostrados em Os Vingadores

Ao invés do espectador dar de cara com um Tony Stark mais digamos, amadurecido, o terceiro filme do Vingador Dourado tenta manter a mesma linha que o diretor Christopher Nolan manteve com o Batman das Trevas.

Filme completamente linear, atores sem qualquer carisma, e nesse o veterano "Robert Downey Jr." se sente em casa. Não há qualquer preocupação por parte do diretor nas cenas, (exceto durante o momento do atentado), a produção do filme não dá conta, e o que sobra de tudo isso são efeitos pra lá de precários.

Esse com certeza protagoniza um dos momentos mais insuportáveis.



Essa logo ganhará até adaptação solo como uma das mais malas.



Somando com um vilão completamente mal caracterizado.



Nota 0.

Sinopse:
um traumatizado Tony Stark decide encerrar seus dias como Homem de Ferro até sofrer ameaças por parte de um inescrupuloso vilão. Nisso ele ativa o seu mais novo projeto, Homem de Ferro Extremis (vários Homens de Ferro para situações extremas)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

EVIL DEAD, Um Clássico Insubstituível!



Após o resultado catastrófico que foi a sua refilmagem, o bom e velho "A Morte do Demônio" se mantém no pódio como um dos melhores filmes de horror de todos os tempos. Além de Sam Raimi, Bruce Campbell ajudou em sua produção.

Para quem ainda não sabe, antes mesmo do sucesso de EVIL DEAD, ele fez um curta-metragem, numa época em que ele sequer ficaria conhecido por Homem-Aranha, Sam Raimi era um jovem diretor ambicioso, que metia a mão na massa dando cara nova aos filmes "B" (efeitos precários, ou seja, o Trash)





No resultado final, Raimi conseguiu fazer ao mesmo tempo com que o espectador não apenas se assustasse mas também se divertisse, não poupando humor negro como visto em EVIL DEAD II, Raimi não queria se prender a apenas um gênero em específico, e é a partir desse momento que a pessoa se deixa levar pela sua criatividade e o improviso.



O que se seguiu desde então foi o inevitável (pelo que o final do segundo filme aponta), a imagem de canastrão de Campbell aumentava cada vez mais, e com isso ele se tornaria protagonista em seriados medievais e até protagonizaria uma ponta no primeiro Homem-Aranha.

Mas nada, absolutamente nada superará os dois clássicos de Raimi! Após os créditos finais dessa catástrofe que se tornou essa refilmagem, o personagem de Campbell volta a dar as caras no que se tornará uma sequência de EVIL DEAD, ou para os mais familiarizados, "Army Of Darkness", que na minha sincera opinião descaracterizou completamente a franquia de Raimi.



E "ambição" nunca mais se tornou o ponto forte do diretor, vide produções genéricas desse nível.



Hoje lamentavelmente tudo gira em torno de grandiosidade, os bons e velhos efeitos realistas se vão para dar lugar a computação gráfica.

É uma pena!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Crítica de A Morte do Demônio (2013)



Ruim é apelido! A versão moderna do clássico imortalizado de Sam Raimi, é de amargar, também, não poderia ser diferente, qualquer um dos comerciais mostraram que essa refilmagem não valeria a pena!

O filme se inicia com aquele bom e velho zumbido, como na introdução original, mas aqui ele parte diretamente para um prólogo onde vemos o suposto arqueólogo queimando a sua esposa viva apos ser tomada pela entidade demoníaca, na sequencia de EVIL DEAD, vemos na tal gravação o arqueólogo ressumindo os fatos, enfim, mas aqui tudo é mostrado num nível mais meia-boca possível, com o demônio vociferando palavrões, o que se sucederia com o restante dos protagonistas e os seus "fucking shit... fuck" num clima pra lá de insuportável.

Detalhe para a introdução, também chupada do clássico "Dead By Dawn" (Mortos ao Amanhecer)

Seguimos para a não tão cabana, aqui uma casa, onde uma garota decide passar alguns dias com os amigos, e lá descobrem um livro de encantamentos, "O Livro dos Mortos", onde um dos amigos da moça decide explorá-lo recitando as tais palavras que despertariam os demônios.

Esqueçam a clássica cena do estupro onde a pobre moça é submetida no original, aqui o máximo são galhos prendendo a moça seguido de uma falta de criatividade tremenda, um demônio emerge em carne osso, a câmera nos bosques sequer é perturbadora, aliás, pelo que tudo indica não há nenhuma entidade demoníaca rondando aqueles bosques, ela só aparece por aparecer. A maquiagem do demônio é medonha, nível "REC", nada para se assustar.

A primeira possessão (como visto em um dos últimos comerciais) aponta o obvio, o filme não se mantém e cai na total pieguice quando tenta homenagear os dois clássicos de Raimi.

Portanto, segue abaixo alguns S.P.O.I.L.E.R.S. dessa desgraça (no mal sentido da palavra)

A cena em que o Ash (Campbell) corta uma de suas mãos com a serra elétrica, é substituída por um braço (a garota serra o braço inteiro)

O momento em que o primeiro demônio é preso no porão é uma cena em que o o espectador não pode nem piscar, ou seja, piscou perdeu, não há qualquer preocupação do diretor em pelo menos criar alguns minutos de tensão.

O único jeito de dar um stop em tudo não é apenas pelo desmembramento do corpo e sim queimando-o vivo (como já mostrado no prólogo)

O novo Ash sequer passa o inferno, e para ressuscitar a garota ele faz uso de um desfibrilador (Choque Elétrico) onde a moça ressuscita numa boa, e pra falar a verdade, um Ash que nem ao menos tenta respeitar o original, já que o cara é um dos que vai pra vala junto com o amigo.

No final sobra apenas uma garota, ela tem uma das mãos presas debaixo de um carro, ao arranca-la a força ela perde, mas se une a serra elétrica dando um fim num dos últimos demônios, mais uma referencia pra lá de bizarra a sequencia de Raimi.

Com a cabana incendiada tudo se resolve, a moça toda ensanguentada (piegas) parte sozinha nos bosques e nenhuma entidade vem pegá-la, a única coisa que se salva nisso tudo é o Livro dos Mortos e assim o filme se encerra.

Nota 0!
Passem longe dessa porcaria!