segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Vampiros Selvagens.


Você já viu esse filme, certo? Exibido incontáveis vezes na extinta "Sessão da Tarde" da Rede Globo, com várias cenas cortadas.

Em épocas de "Crepúsculo", "Lua Nova" e outras frescuras, "Os Garotos Perdidos" de Joel Schumacher ainda consegue marcar fielmente o seu território como uma versão moderna sobre vampirismo, ainda mais em alta definição.

O diretor mistura horror com ação e humor, elementos sabiamente bem dosados sem apelações.

Um filme tanto para o público jovem como para os adolescentes, mas não recomendado para a nova geração "Crepúsculo".



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Os Melhores Filmes Sobre Lobisomens (Classificação TOP).


Lobisomens no cinema de horror se tornou algo corriqueiro. Desde os clássicos protagonizados por Lon Chaney Jr. na década de 40.

Mas nada surpreendeu tanto quanto "Um Lobisomem Americano em Londres" de John Landis na década de 80.

Plot básico, excelentes efeitos especiais e mortes sanguinolentas por parte de um Lobisomem que na versão de Landis se parecia mais com um cão demoníaco.

O ponto forte dessa produção é sem sombra de duvidas a primeira transformação, não há concorrente, os efeitos e o truque de câmera mais a utilização dos dublês, é tão realista, que hoje, assistindo em alta definição, você ainda se pergunta, "como eles conseguiram fazer isso?"

Sua primeira exibição em terras brasileiras se deu no "Festival de Filmes do SBT", e eu fui um dos felizardos que consegui gravá-lo, mas infelizmente o VHS não resistiu ao tempo.


Com o tempo, outra produção tomaria forma, agora na visão de "Joe Dante" (mesmo diretor de "Os Gremlins"), Grito de Horror, ou "The Howling" (O Uivo), seguindo uma linha diferente do Lobisomem Americano, aqui os Lobisomens são apresentados como criaturas mais sombrias, podendo aparecer tanto de dia como de noite sem que a lua esteja cheia.

O ponto forte da produção de Dante, é a tensão que ele cria do começo ao fim, onde no fim a pobre "Karen White" se vê aprisionada em uma colônia com uma horda de Lobisomens, e ela é a próxima da lista a fazer parte. A transformação é também muito boa, mas não tão boa quanto o Lobisomem de Londres, mas em compensação é algo que computação alguma conseguiria fazer.

Grito de Horror é outro que teve suas primeiras exibições no SBT.


Corey Haim, de "Os Goonies", acabou protagonizando um papel como um garoto paraplégico que é perseguido por um padre que se torna um Lobisomem em um conto escrito por "Stephen King", "A Hora do Lobisomem", ou Silver Bullet (Bala de Prata) que vale uma assistida.


Já a "Companhia dos Lobos" de Neil Jordan não deixa de ser uma produção interessante, apesar dos efeitos especiais não darem conta, o diretor mostra uma transformação completamente diferente, com os Lobisomens rasgando a pele, contando a referência a "Chapeuzinho Vermelho" como boa sacada.

Entretanto, as demais produções que se seguiriam acabaram se tornando ridículas, como o caso do insosso "Um Lobisomem Americano em Paris", que é na verdade uma sequencia do original dirigido por Landis, mas com orçamento e elenco precário e trilha sonora insossa (aquele vídeo-clip insuportável da banda "Bush").


Lua Negra (Bad Moon) de 1996 é uma boa recomendação, o Lobisomem até convence, mas o filme se segura bastante na trama onde o suspense persiste até você descobrir (ou ter absoluta certeza) de quem seria na verdade o Lobisomem.

TOP.
Um Lobisomem Americano em Londres (1981)
Grito de Horror (1981)







segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Exterminador do Futuro Está de Volta.


Novo John Connor.


Nova Sarah Connor.


Diretor de Thor, O Mundo Sombrio.


Mais um novo seriado agendado, como se já não bastasse esse.


Os fãs.



Resultado:










segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Atividade Paranormal e os seus "Antecessores".


A Bruxa de Blair, dirigido por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, começou com um projeto de dois estudantes, que decidiram simplesmente adotar ao gênero do "terror/horror" uma forma mais caseira e realista para o público.

E não é que deu certo? O projeto cujo o único recurso utilizado é uma câmera amadora em mãos, rendeu bons sustos e mostrou que o gênero não necessita necessariamente de gore ou exageros no geral.

E assim nasceu "Atividade Paranormal", com direção de Oren Peli, caminhando mais adiante, agora ressaltando fenômenos sobrenaturais influenciado por "O Exorcista", "Poltergeist: O Fenômeno" e Amityville 2: A Possessão.


Steven Spielberg acabou tendo em sua mãos uma cópia da versão original do filme, onde segundo ele era tão assustador que não conseguia assistir de noite. E essa é a mais puta verdade, "Atividade Paranormal" é assustador, porém, ele só funciona uma única vez, não que ele seja genérico, mas para que o telespectador sinta todo o pavor do sofrimento por parte do casal, é necessário assisti-lo com alguns recursos, com uma caixa de som decente, áudio equalizado e o volume alto... ah, e claro, a noite, de madrugada.

De tão chocante, Spielberg resolveu editá-lo para facilitar assim a aceitação do público em suas primeiras exibições no cinema, onde acabou ganhando um novo final, em que a moça, já possuída, sobrevive e dá um susto nos telespectadores atacando diretamente em frente a câmera implantada no quarto com o propósito de registrar os fenômenos.

Ele também ganhou uma versão "alternativa" em que a pobre moça possuída se mantém diante da câmera e corta a sua garganta com uma faca, onde eu particularmente acho essa e a versão original (em que a moça é morta a queima-roupa pelos policiais) uma das melhores.

De resto, ignore toda a franquia insossa ou até demais fiascos como "Cloverfield" etc..

Filmes que você só consegue assistir uma única vez!


Desde que HOLLYWOOD adotou a ideia de refilmar clássicos do cinema, no geral veio se mostrando ser um constante tiro no pé.

Certo, nem toda refilmagem é ruim, mas o problema é que ela não deixa absolutamente nada marcado, tornando-se inteiramente, uma produção pra lá de genérica.

Veja Sexta-Feira 13 (2009) por exemplo, ele não é ruim, pelo contrário, foi um dos únicos que chegou próximo de homenagear a velha franquia, porém, ele não é um filme que você tem vontade de rever várias vezes, uma ou duas vezes já é o suficiente.


O mesmo caso ocorrido com a nova versão do clássico de Joe Dante, que foi desprezado por uma boa parcela de público, mas que eu particularmente achei que tentou chegar bem próximo do original, mesmo com um novo cenário, novos personagens e novas abordagens. Mas não deixa de ser genérico.


Doce Vingança também é um desses exemplos, mesmo sendo tão brutal quanto o original ele simplesmente pode ser facilmente deixado de lado.


Não tenho mais paciência para o Thor, posso sem sombra de duvidas dizer que sua sequencia estragou tudo, mas realmente não tenho mais vontade de assisti-lo, do contrário de "Os Vingadores".


Capitão América é também um desses exemplos...

...assim como o Homem de Ferro.


A sequencia oficial de O Massacre da Serra Elétrica (1974), apesar da tentativa em respeitar os eventos ocorridos na obra original, e até uma deixa para uma nova franquia, ele não mostra ser uma sequencia para ser assistida várias vezes.


O mesmo com a nova sequencia do "Brinquedo Assassino".






A Hora do Pesadelo (2010), Uma Falta de Respeito!


Eu já mencionei várias vezes nesse Blog, a CATÁSTROFE que se se tornou essa refilmagem, mas ainda não havia postado um resumo sobre ela.

Obviamente, tudo começa a desandar com a maquiagem IMBECIL do "Novo Freddy", que além de não convencer, é também morta (no mal sentido da palavra), sem qualquer expressão.

Não irei mencionar o ator que encarna a nova versão do personagem, (até porque não seria merecedor disso, assim como não será lembrado por nada que tenha feito nesse filme) como resto do elenco apático, destaque para a aparição desse Japonês, que acaba levando a pior na refilmagem de Sexta-Feira 13, mas aqui, não acrescentando absolutamente NADA.

O novo Freddy Krueger é um PEDÓFILO, trabalhando como jardineiro da pré-escola ele acaba seduzindo e levando algumas crianças para o seu "refúgio". Essa nova abordagem soa tão "nada a ver" que simplesmente não teria como justificá-la a ponto de entender o porque do personagem sentir atração por criancinhas, já que quem está familiarizado com a sua história sabe que isso estaria longe de acontecer, Freddy antes mesmo de ser queimado vivo assassinava crianças por HOBBY, pode ser doentio e o que for, mas não deixa de ser um hobby. Claro que mais para frente, mais precisamente na Morte de Freddy, finalmente sabemos a verdade por trás de suas ações, Freddy Krueger foi recriminado desde pequeno, indo morar com o padastro, ele não pensava em outra coisa a não ser cometer atos maléficos, seja com os outros como também consigo mesmo (cortando o seu próprio corpo), ou seja, um ato digno de um PSICOPATA.

A pedofilia mantida na nova versão PODERIA ter tido algum sentido, mas não tem, porque além disso, esse Freddy é um BUNDÃO, um chorão. A cena em que ele tenta escapar da polícia é deveras vergonhosa, PÉSSIMA interpretação por parte do ator, e quando ele é finalmente queimado vivo (tornando-se imortal) a cena é executada de uma forma completamente medíocre, BABACA!

E piora cada vez mais quando tentam homenagear a boa e e velha franquia, enfim, TUDO nesse filme é ruim, até a trilha sonora (sei lá o nome do infeliz que a compôs)

As únicas pessoas, ou melhor, o único público pra esse tipo de filme, será a nova geração de jovens/adolescentes (onde não foi o suficiente para uma sequencia), mas nunca conhecerão a periculosidade do ÚNICO e VERDADEIRO, FREDDY KRUEGER.

Dirigido por Samuel Bayer.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Eles eram os "Heróis da Ação".


Não poderia deixar de comentar o dia em que eu embarquei no universo da ação cinematográfica (lutas muito bem coreografadas, pancadarias, tiroteios etc..), e "Rocky 2: A Revanche" foi o pivô de tudo isso, em uma exibição exclusiva na Rede Globo lá pelas 21:00h com os familiares reunidos.

Esse filme foi o básico pra mostrar que o gênero "ação" não sobrevive a troco de pancadarias e sim por excelentes interpretações, e claro, uma boa história.

Rocky é isso, o papel do "Garanhão Italiano" começa do zero e caminha rumo ao topo, mas com muito sofrimento até ele finalmente conseguir o seu respeito, apesar de todos da franquia serem muito bons (inclusive o último, "Rocky Balboa"), eu me familiarizo mais com a segunda parte, onde este, na minha opinião, é o ponto forte de Stallone que influenciaria muitos outros atores do gênero com o passar dos anos.


Já em "O Exterminador do Futuro", vemos o oposto de Rocky, vemos uma produção explosiva misturada com ficção científica e cenas apelativas (duvido que alguém esqueceu a pobre moça executada a queima-roupa pelo Exterminador com vários tiros de calibre doze ou até a cena em que Arnold arranca o seu próprio olho com uma lâmina). Esse é das épocas do eterno vídeo-cassete, um daqueles primeiros filmes de ação que já perambulava nas locadoras, sem sinopse, sem capa, sem nada, apenas o nome nome filme escrito em uma ficha batida a máquina, cada cor da ficha determinava um gênero de filme em específico.

Este levou Swarza ao estrelato, sem sombra de duvidas, o resto é história.


Depois de levar uma surra do mestre "Bruce Lee", Chuck Norris até protagonizou bons papeis, mas ao meu ver não tão memoráveis como os dois exemplos acima, mas em "McQuade: O Lobo Solitário" há uma cena de luta memorável entre ele e "David Carradine", Karatê versus Kung-Fu. Exibido muitas vezes nas domingueiras de "Sessão das Dez" do SBT, após o programa do Silvio Santos.


Mad Max é também um desses filmes que ninguém nunca se esquece, a melhor coisa que Mel Gibson já fez em toda sua carreira.


O canastrão e "Duro de Matar", seguia a mesma linha.


Steven Seagal não poderia ficar de fora.


Rutger Hauer mostrou que não dependeria apenas de "Caçadores de Androides".

Sho Kosugi também marcava presença com a franquia "Ninja".


Dolph Lundgren, o sueco que pôs fim a até então em um dos maiores desafios de Rocky Balboa, não poderia ficar de fora.



Seguia a mesma linha do que Charles Bronson já fazia a um bom tempo.


Depois da morte de Bruce Lee, o gênero "pancadaria" (mas com QUALIDADE), começou a cair, e alguém tinha que surgir nesse cenário para revolucioná-lo.


E este alguém foi um certo "belga"...


...que revolucionou o gênero de uma forma nunca antes vista.






Ele também sabia interpretar vilões como ninguém, algo que o marcava muito antes do estrelato.




Ou até em produções em que ele contracenava com ele mesmo.


Jet Li também teve a sua vez.


Hoje todos esses "heróis" (e mais alguns) se tornaram "Os Dispensáveis", além de já estarem "gastos" (não pela idade como também pelas mil e umas cirurgias plásticas) eles perderam o espaço para a "tecnologia"  exagerada e os filmes de super-heróis. Claro que produções como "Os Vingadores" está anos luz a frente de todo e qualquer clássico dessa galera, mas o que importa é cada um deles deixaram sua marca, e isso ninguém poderá negar.
































sábado, 7 de dezembro de 2013

O Homem Elefante.


Quando adolescente, fui avisado de que esse filme seria exibido na "BAND" (Canal Bandeirantes), até então em uma exibição exclusiva. Meu fanatismo por filmes de horror incluindo monstruosidades e até outras coisas a mais (rato de locadora onde você se distanciava de tudo que era "previsível" e enchia a paciência do dono perguntando se tinha algo de "novo" no gênero, naquelas de pessoas comentando secretamente entre as outras, "esse dai não é normal").

Lamentavelmente perdi a primeira exibição no Brasil, mas achava que realmente se tratava de um cara se transformando em um elefante, ou seja, em um monstro grotesco, espalhando o terror.

Até que um dia eu resolvi alugá-lo por conta própria e vi que estava totalmente equivocado, "O Homem Elefante" dirigido pelo sempre competente, David Lynch, retrata o drama do inglês, John Merrick, portador de uma deformidade que o impediu de ser apresentado a sociedade.

O momentos iniciais mostram a competência e a desenvoltura do diretor tanto no prólogo quanto na fotografia (preto e branco) e na trilha sonora composta por John Morris.

Durante uma expedição na África, a mãe de Merrick, em período de gestação, foi atacada por uma manada de elefantes selvagens, ela não resistiu e morreu, mas o filho sobreviveu, sozinho, ele passa a ser vendido por um circo de aberrações onde se torna a atração principal, onde até os mais corajosos se impressionarão com sua deformidade (eu mesmo fiquei com medo quando vi pela primeira vez).

O curioso é que tanto a capa do VHS como a do DVD optaram por não mostrar o rosto de Merrick, o que causaria uma certa ansiedade no telespectador, e claro, o pavor, quando ele é finalmente revelado.

Mas nem tudo é o que parece, Merrick sabe se comunicar normalmente sendo cortês e bastante intelectualizado. Por ter sempre sido vitima de maus tratos, ele ficou com medo de se comunicar, e isso estaria prestes a mudar com a ajuda do Dr. Frederick Treves, interpretado com maestria por "Anthony Hopkins".

Lynch retrata neste filme, a desumanidade e o ser humano sendo ao mesmo tempo caridoso, interesseiro e cruel para conseguir seus objetivos.

"O Homem Elefante" inspirou outras produções, como Marcas do Destino, dirigido por Peter Bogdanovich, baseado na história real de Rocky Dennis.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A Noite das Brincadeiras Mortais.


Para os frequentadores mais assíduos desse Blog, na certa perceberam que maior parte dos filmes recomendados e elogiados por este que vos fala, são produções antigas.

Na certa vocês se perguntam:
"mas porque esse cara só gosta de filmes antigos? O cara não evoluiu e se prende ao passado!"

A resposta é simples:
hoje não tem absolutamente nada que presta ou que seria bastante lembrado daqui há alguns anos, aquele filme que permaneceria em sua memória para sempre, tendo ou não uma excelente produção.

Porque praticamente todos os filmes da diva Marilyn Monroe são inesquecíveis? Porque além de sua beleza inconfundível, ela tinha expressão e sabia atuar muito bem, ela convencia em seus papeis, e esse mesmo exemplo se deu com vários e vários atores e atrizes no decorrer dos anos.

Mas voltando a "Noite das Brincadeiras Mortais" (não confundam com " 1ª de Abril Macabro", também produzido no mesmo ano, ou seja, em 1986), ele é uma dessas produções memoráveis do "Cine Trash" e mais para frente, nas madrugadas do Canal "TNT" (hoje infelizmente bastante mudado), em suas sessões "Delírio" nas madrugadas de Sexta-feira, também exibido várias vezes na sessão "Fim de Noite" do SBT.

O interessante desse filme é que ele realmente tem o propósito de saudosismo, tudo nele seria lembrado por quem vivenciou os longínquos anos 80... trilha sonora (Hard Rock), atuações memoráveis, bons sustos e um final surpresa.

"A Noite das Brincadeiras Mortais" é isso, apenas um filme Trash, mas muito divertido e pra quem é meio medroso, ele rende bons sustos, mais precisamente quando os membros de uma fraternidade pregam um trote um tanto quanto sinistro mexendo com forças ocultas, obvio que nisso tudo um demônio iria aflorar, é o que acontece quando ele encontra uma hospedeira, a pobre Jennifer (Joanna Johnson).

Enfim... não irei contar mais nada senão estraga a surpresa.
Assistam!
(Obs: ele ganhou uma reedição remasterizada em DVD nos EUA)

Dirigido por William Fruet.

Bônus: algumas fotos de Joanna Johnson.