quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Usando um personagem icônico em prol de uma agenda.

 








Chucky, o boneco assassino, fora usado por aqueles que se dizem progressistas.


Tempos tenebrosos, tudo é uma forma de passar o recado fazendo com o que as pessoas aceitem o que elas não querem. Se os heterossexuais (como eu) estão seguros de sua opção sexual, se garantam com ela, pois muitos que se dizem héteros estão saindo de seus armários e abraçando a causa LGBTQ+ apenas com a desculpa de permanecerem com seus pés no chão no que eles veem como uma 'evolução', portanto, segundo esse povo, toda uma justificativa é necessária por se tratar de um tema atual.











Olá, eu sou a causa.


No primeiro episódio de Chucky, Don Mancini, incoerentemente, criara uma solução que fizera o boneco assassino abraçar o que muitos chama de 'diversidade cultural', numa determinada cena do episódio, o assassino diz publicamente que não há nada de errado em ser gay, algo não condizente com a personalidade do personagem estabelecida em todos esses anos. Vale ressaltar que, antes de Mancini, James Cameron já passara discretamente o seu recadinho para cumprir com uma agenda política. Na visão de Cameron, 'feministas' e todos aqueles que se proclamam 'os opositores', ser anti-Donald Trump é mais importante do que a história construtiva que um novo capítulo da saga de 'O Exterminador do Futuro' deveria contar aos fãs da franquia. Em 'O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio', Cameron (em parceria com outros roteiristas) assassinara o personagem John Connor e, assim, temos tudo, absolutamente tudo voltado para a lacração que se infiltrara em franquias de personagens que conhecemos em uma década importante de nossas vidas e passamos a acompanhá-los.









A lacração e o empoderamento feminino.


Voltando ao seriado 'Chucky', Mancini, assim como Cameron e cia, passara o seu recado, discretamente, mas para o desesperado dos vitimistas, o Filho de Chucky mostrara que o assassino está se fodendo seja para os gays ou para qualquer raça ou etnia. No quinto capítulo de sua franquia, Chucky lutara para ter sua mulher e seu filho transgênero ao seu lado, a mulher se recusara, decidindo levar o filho com ela, Chucky, a assassinara brutalmente e tentara assassinar seu filho também, simples assim! Numa cena que antecedera os créditos finais de ' O Filho de Chucky', Chucky, vencido por seu filho, voltara para aterrorizá-lo com os poucos pedaços de seu corpo que restara depois que fora decepado. O assassino, mesmo ciente sobre seu filho trans, nunca dissera que é normal ele ser gay, portanto, para fazer prevalecer a coerência, a solução teria que ser trabalhada no quinto filme da franquia, e não apenas ser mostrado de forma tendenciosa, onde o assassino seria usado apenas para abraçar uma causa e fazer as pessoas entenderem que essa é a evolução.


A solução criada por Don Mancini em 'O Filho de Chucky'.


Os que abraçam a causa LGBTQ+, se dizem ser a minoria, mas eles são na verdade a maioria fundamentalista que não aceitam nenhum pensamento ou opinião diferente do que eles acreditam. Nós, os héteros, nos tornamos a minoria perante uma massa extremista que luta para que prevaleça, no entender deles, aquilo que eles chamam de evolução.

'Chucky', é um seriado tendencioso, portanto, assisto apenas pelo assassino em questão que, de alguma forma, se tornará ofuscado perante o desenvolvimento de uma trama elaborada à pressas, onde o serviço aos fãs da franquia original fará o trabalho de sempre no retorno de velhos personagens, apenas para mostrar que, 'Chucky', ainda é o que ele sempre fora, mesmo que o seriado preze em enfatizar o relacionamento entre dois personagens homossexuais, uma relação que o boneco assassino provavelmente não romperia, tornando-se apenas a espinha no sapato entre o casal.

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Para o melhor e para o pior.

 











Um garoto nerd compra um carro estranho com uma mente maligna própria e sua natureza começa a mudar para refletir isso.


 

Corpo de Plymouth, Alma de Satã.

 

Christine, o Carro Assassino, é um filme que merecera ser cultuado, ele retratara o quão o personagem de Keith Gordon era retraído para com as mulheres, mas que se desvencilhara de qualquer estereótipo que fizesse com que pensássemos que ele fosse gay. O personagem de Gordon, Arnie Cunningham, é na verdade um rapaz solitário comandado por seus seus pais. No primeiro dia de aula no que seria um novo começo na sua vida na escola onde estudara, Arnie sofrera intimidações, os vagabundos simplesmente decidem infernizá-lo na oficina da escola onde Arnie ocupara seu tempo.

 

Os intimidadores.


Na visão de Arnie, nenhuma mulher se interessaria por ele, mas isso estaria prestes a mudar quando o carro endemoniado ganhara a atenção do rapaz, que o reconstruíra com toda a dedicação que ele poderia ter e, como recompensa, o carro, possuído por um espírito maligno, seria a motivação para o rapaz conseguir tudo aquilo que queria, uma bela mulher e respeito. A transição de Arnie de um rapaz intimidado para uma pessoa imponente (assumindo o controle de tudo, até mesmo de seus pais) é apresentada magistralmente, e ele se torna mau, para a infelicidade de seu melhor amigo e de sua namorada.


O apetite voraz.


Christine, é o melhor exemplo que um filme de terror pode passar sobre alguém que fora intimidado e depois dera a volta por cima como uma questão de honra, diferente do seriado Chucky, onde um assassino icônico decidira proteger um garoto gay apenas para reforçar a causar LGBTQ+, enfatizando o relacionamento entre dois personagens homossexuais.

Eu gosto de ser abraçado.

 











O primeiro assassinato cometido por Charles Lee Ray.


Resumo do episódio anterior:

Jake, um garoto gay, é ridicularizado por uma garota que tem uma irmã mais nova que criara um vínculo com Chucky, o boneco assassino incitara o menino a matar sua intimidadora.


Assim como O Filho de Chucky, Jake resistira, para a grande decepção de Chucky que, decidira ele mesmo fazer o trabalho que o menino não fora capaz de fazer, a história do primeiro assassinato cometido por Charles Lee Ray (Chucky) é mostrada basicamente com o mesmo, desde pequeno, possuindo fortes tendências a se tornar um assassino, ainda mais quando ele presenciara a morte de seu pai pelas mãos de um assassino em série que o motivara e, para ajudar o assassino a terminar o serviço, o pequeno Charles assassinara sua mãe. A garota intimidadora é pega de surpresa por Chucky, todos os garotos que se encontram na casa da jovem estão chapados, portanto, a chapação falara mais alto e a intimidadora é surpreendida pelo boneco assassino que provocara um incêndio em sua casa.

'Chucky' continuara se mostrando um seriado genérico, as mortes cometidas pelo boneco assassino perdem vergonhosamente para os cinco filmes de sua franquia. O elenco carecera de expressão o suficiente para tornar seus personagens desinteressantes, Chucky, por obvio, é o que salvara, de resto, todos do elenco poderiam morrer dolorosamente, incluindo o protagonista gay com toda a sua auto-piedade na pegada de Cobra Kai.














Chucky mandara a real para o bullying assassino.














O vingador assassino.














Chapação.














Chucky, o causador.
















A primeira vítima do pequeno Charles Lee Ray.


Sinopse dos próximos episódios:

EPISÓDIO 4
Apenas deixe ir.
Alguém está espreitando o hospital onde os sobreviventes do último ataque de Chucky estão se recuperando. Enquanto isso, o vínculo de Jake com Devon se intensifica quando ele se junta a um aliado improvável para enganar Chucky.

EPISÓDIO 1.5
Jake e Devon estão prontos para levar seu relacionamento para o próximo nível - mas depois de outro assassinato horrível nas mãos nada preguiçosas de Chucky, quem tem tempo para romance? Enquanto isso, inimigos - e aliados - do passado de Chucky aparecem para complicar as coisas.

EPISÓDIO #1.6
Como a contagem de corpos em Hackensack continua aumentando, o relacionamento de Lexy e Junior fica tenso, enquanto Jake e seus amigos armam uma armadilha arriscada para Chucky que pode ter consequências terríveis se o tiro sair pela culatra.

EPISÓDIO #1.7
Enquanto Hackensack se recupera do implacável - mas secreto - reinado de terror de Chucky, o prefeito tenta acalmar os medos prendendo sem noção um suspeito inocente. Enquanto isso, as crianças tentam desesperadamente descobrir a misteriosa cartada final de Chucky - antes que seja tarde demais.

EPISÓDIO #1.8
Pontuações antigas e novas serão acertadas, e faíscas voarão, conforme o plano diabólico de Chucky se concretize em um local particularmente perigoso - e público

terça-feira, 26 de outubro de 2021

[REVISITANDO] - A Noiva de Chucky (1998)

 

















Chucky, o boneco possuído por um serial killer, descobre a companheira perfeita para matar e reviver no corpo de outra boneca.

'A Noiva de Chucky' é, com certeza, o capítulo mais sanguinolento da franquia do boneco assassino. Ronny Yu, sabia exatamente o que estava fazendo e, quando ele deixara dois titãs em rota de colisão, a coisa ficara séria. Chucky, retornara mais do que nunca com sua pegada politicamente incorreta, tornando 'A Noiva de Chucky', um filme que se desvencilhara de ser apenas uma trama voltada a um boneco assassino. Yu, prezara pelo gore, apresentando aos fãs da franquia cenas extremamente brutais. Vale ressaltar que a computação gráfica (CGI) não estava presente, portanto, ela só começara a dar as caras em O Filho de Chucky, mas mesmo assim, o trabalho por parte dos técnicos em efeitos especiais em tornar o boneco algo real e não artificial, era feito com dedicação e todo cuidado possível, o que lamentavelmente não vimos nos dois últimos filmes genéricos da franquia e até mesmo no primeiro seriado televisivo de Chucky.


 

A mortífera.

Tiffany, (Jennifer Tilly de Ligadas pelo Desejo), é uma psicopata, assim como Charles Lee Ray, ela providenciara para ter o boneco assassino em suas mãos, a assassina, fora uma amante de Charles/Chucky, ela soubera de seus segredos sobre a vida eterna, Chucky, a abandonara quando ela não servira mais de interesse para ele. Na visão de Chucky, a mulher só servira para ser usada como objeto ao homem para a satisfação do mesmo, nada mais que isso. O conceito do machismo extremo por parte do assassino, fora prevalecido, estabelecendo sua personalidade, qualquer um que abordar Chucky como alguém que sentira empatia por um menino gay ou algo que não seja para usar o mesmo segundo os seus propósitos, esqueça, esse é um outro boneco assassino com uma personalidade criada apenas para se adaptar aos temas atuais.



Chucky cria sua noiva.

Outro grande diferencial de 'A Noiva de Chucky' são as bandas que integrara a trilha sonora musical do filme, metal e mortes cabulosas embaladas por uma trilha de fundo de Slayer, Monster Magnet, Judas Priest, White Zombie, Type O Negative, Coal Chamber, Static-X, Powerman 5000 e Motörhead. O consumo de drogas (maconha) também é explícito no filme, a trama, apresentara um personagem gay, cuja função é inocentar o casal hétero que fora incriminado pelos bonecos assassinos. Há também cenas memoráveis em que, Chucky, denegrira as mulheres gordinhas que, hoje, se assumiriam feias.


O casal assassino.

Katherine Heigl, que se saíra muito bem em um telefilme ao lado de Danielle Harris (Halloween IV), segurará a trama com a ajuda do personagem de John Ritter (O Pestinha e O Pestinha 2), que não vivera para contar história, até os bonecos assassinos buscarem uma forma de transferirem suas almas para os corpos de dois casais fugitivos, o personagem de Nick Stabile e a personagem de Heigl. Por mais insano que possa parecer, Chucky, se conscientizara de que ele necessita de sua companheira, afinal, juntos, os dois formariam uma dupla perfeita. Por mais que permanecera ao lado de Chucky, Tiffany, não quisera ser como o assassino, ela preferira finais felizes e, por isso, unira o casal incriminado.


Ele voltará.

Clique aqui para conferir todas as mortes de 'A Noiva de Chucky'.

[REVISITANDO] - Brinquedo Assassino 3 (1991)

 




































Chucky retorna para se vingar de Andy, o jovem que o derrotou, e agora um adolescente que vive em uma academia militar.

O fator predominante do boneco assassino, era o alarde que ele criara nos pais conservadoristas que, com toda a razão, preocupavam-se com a má influência que o boneco passara a ser para seus filhos. O conservadorismo é necessário nessas ocasiões, eu, por exemplo, assistira no cinema 'A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos' apenas ao lado de um acompanhante, no caso, meu pai. Quando falamos sobre a franquia de 'Brinquedo Assassino', a situação é um pouco mais complicada, Chucky, é um boneco de plástico, ele representara o sonho de todas a crianças, mas o assassino que transferira sua alma para o boneco, garantira que essa inocência seja quebrada, o fato do psicopata estar preso no corpo de um brinquedo, faz com que ele engane a todos, convencendo os adultos para que os mesmos pensem que seus filhos enlouqueceram, enquanto o boneco passara a ser visto como algo que fora deturpado pelas crianças, em outras palavras, o assassino sempre livrara sua pele, exceto por testemunhas que viram com seus próprios olhos o que um boneco seria capaz de fazer.





















O Povo contra o Brinquedo Assassino.

Justin Whalin, do quarto episódio da quarta temporada de Anos Incríveis, fizera a vez do personagem Andy, vivido originalmente por Alex Vincent, a alteração brusca por parte do ator poderia comprometer a terceira parte da franquia do boneco assassino, mas Whalin é um versátil, garantindo que os fãs do personagem ficariam ainda mais interessados em sua jornada de sobrevivência. Whalin, se mostrara ainda mais competente do que Vincent que, com o seu retorno para a franquia que se dera em O Culto de Chucky, estava ali apenas como serviço aos fãs, mas que deixara muito a desejar perto de seu potencial como ator nos dois primeiros filmes. Andy, se vê obrigado a se alistar no exército, vivendo em uma academia militar, ele não se tornará mais um peso morto na sociedade. Andrew Robinson (O Incrível HulkStallone: Cobra e Hellraiser: Renascido do Inferno), garantira que Andy tenha o melhor tratamento possível para a infelicidade dos progressistas.

 

A melhor cena de 'Brinquedo Assassino 3'.

A companhia que criara o 'Carinha Legal' está ciente do caos que o boneco causara, mas o que importara para eles é make money com o mesmo, foda-se o que acontecera com Andy, o que importara é o dinheiro que o boneco arrecadara. Não tardara para o ressurgimento de Chucky no local que o mesmo descobrira onde Andy se encontrara. Quando um menino negro, Tyler, ficara empolgado ao saber que o boneco que ele tanto desejava nos comerciais seria finalmente dele, ele usurpara a correspondência de Andy (uma cortesia de Chucky), tornando-se o novo passaporte o assassino passar a sua alma para o corpo de uma criança, seja ela quem for. O boneco assassino, não fizera escolhas, ele se tornara o melhor amigo do menino e, quando este não lhe interessar mais, ele o dispensará, detalhe, Chucky não se doera por ninguém, como uma abominação que é, ele usara qualquer um para realizar seus objetivos.

 

O novo amigo.

O elenco feminino está muito bem representado por Perrey Reeves, que resistira ao extremismo necessário de Travis Fine, mostrando que as mulheres podem ser doutrinadas a se tornarem belas guerreiras. Andy, é o cereja da turma, ele sofrera nas mãos do personagem de Fine, com a personagem de Reeves tendo empatia por ele. Novos personagens são introduzidos para deixarem suas marcas e serem iconizados eternamente. A trama, como nos dois primeiros filmes, fluíra naturalmente graças a escalação competente por parte do elenco, Chucky, entrara em cena apenas para mostrar que, a sobrevivência de Andy, não fora algo que ele aprendera em uma academia militar, e sim por ter escapado das garras de um assassino sanguinário desde que era uma criança.


A maldade.

Clique aqui para conferir todas as mortes de 'Brinquedo Assassino 3'.

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

[REVISITANDO] - Brinquedo Assassino 2 (1990)

 




































Enquanto a mãe de Andy é internada em um hospital psiquiátrico, o menino é colocado em um orfanato, e Chucky, determinado a reivindicar a alma de Andy, não fica muito atrás.

A sequência de Brinquedo Assassino, é um filme que provavelmente os programadores do SBT achavam que deveria ser exibido antes de irmos para a escola como aquele entretenimento para as tardes de todos aqueles que foram adolescentes na década de noventa. Os anos oitenta não fora o única década que merecera destaque, embora seja o melhor tempo de nossas vidas, mas os anos noventa também merecera ser lembrado, o politicamente incorreto predominara, a censura não prevalecera e os cineastas tinha que usar de suas criatividades para que suas produções fossem iconizadas.













Vamos brincar?

Apesar de apresentar uma trama bastante simplória, 'Brinquedo Assassino 2' cumprira com sua proposta, lembrando que, a trama não dependera apenas do boneco assassino, novos personagens são introduzidos, não para se tornaram esquecidos, e sim como o um exemplo a ser seguido de como deixar com que suas atuações fluam naturalmente. Jenny Agutter, capacitada para desempenhar qualquer tipo de papel, desde uma mulher que se apaixonara por um lobisomem americano em Londres e até mesmo como uma representante do conselho de segurança mundial no genérico 'Os Vingadores' de 2012, vivera uma dona de casa que adotara Andy, cuja mãe se encontrara em um hospital psiquiátrico decorrente dos eventos do filme anterior. O menino, vítima do 'carinha legal', está em um orfanato, esperando ser adotado por alguma família até sermos apresentados à personagem de Agutter e seu marido, um autoritário.



















O novo lar.

Dentre os novos personagens, se encontrara Kyle, a atriz Christine Elise que, do contrário de Agutter, não conseguira desempenhar nenhum outro papel marcante, ela dependera da imagem da sequência do boneco assassino que a iconizara, se não tivéssemos 'Brinquedo Assassino 2', Elise seria apenas uma pseudo-atriz tentando obter algum destaque. Não demorara muito para que Chucky presenteasse nós telespectadores com as mortes que tanto gostávamos de ver enquanto almoçávamos. O marido autoritário da personagem de Agutter, não acreditara que o menino estivera preparado para viver com outra família, mas para sua surpresa, Andy não dá trabalho para ninguém e, sem a sua mãe por perto, ele precisara sobreviver sozinho. Chucky, quer passar sua alma para o menino, Andy, soubera que o assassino voltara para persegui-lo e, quando o menino é incriminado pelo boneco, nem mesmo a personagem de Agutter que representara uma figura de mãe para ele, acreditara em sua inocência.

 

Bye bye.

Um dos momentos apoteóticos de 'Brinquedo Assassino 2' é quando Chucky matara uma professora autoritária que pensávamos que ele fizera apenas para vingar os maus tratos que o menino sofrera, mas o boneco assassino não se doera por ninguém, a professora fora apenas alguém que estava enchendo linguiça em seu caminho e merecera morrer.
 

Você será punida.

Não tardara para o assassino matar todos que se encontram em seu caminho, restando apenas Andy e Kyle, esta que, do contrário de uma personagem icônica de Sexta-Feira 13, Parte 5: Um Novo Começo, sobrevivera nas mãos do assassino, mas é esculachada pelo mesmo usando de todas as formas possíveis que a cultura do cancelamento repudiara nos tempos atuais.

 

Não tente escapar de mim.

Clique aqui para conferir todas as mortes de 'Brinquedo Assassino 2'.

O boneco assassino é um dos representantes da causa LGBTQ+.

 














Roteirista do filme original, Don Mancini é responsável pela criação do boneco que aterrorizou crianças por décadas. Chucky se tornou um dos maiores vilões da história do cinema de terror e o brinquedo assassino voltou com tudo na nova produção para TV, também criada por Mancini.

Na série, Chucky é encontrado por Jake, um adolescente gay, em uma venda de garagem. Rapidamente, o boneco recomeça sua onda de assassinatos e mata as pessoas que atacam o garoto. Além da violência e humor ácido característicos da franquia, Chucky traz um olhar importante sobre a homofobia na adolescência.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

'O Filho de Chucky' é tão ruim como dizem?

 











Chucky e sua mulher assassina, Tiffany, se encontram ambos mortos. Don Mancini, decidira homenagear os atores que deram vida aos bonecos assassinos, ou melhor, dar enfoque à atriz Jennifer Tilly, que dera vida à Tiffany, fazendo sua voz. Os assassinos, tiveram sua lua de mel em 'A Noiva de Chucky', Tiffany, parira o filho do casal, que se mostrara uma criatura carnívora.


 

Nasce um monstro.

Apesar do horror visceral que o filho do casal mostrara em 'A Noiva de Chucky', Mancini descartara a grande oportunidade de trabalhar a chance que lhe fora concedida em tornar a franquia do boneco assassino extremamente sanguinolenta. 'O Filho de Chucky', se desvencilhara do horror insano para dar lugar à um filme deveras divertido de assistir, ou, para muitos, uma atrocidade, considerando o quanto ele fora repudiado. Os técnicos em efeitos especiais, mal sabiam que ambos bonecos assassinos poderiam ressuscitar por conta de seu filho, um boneco perdido que estava tentando se encontrar em busca de sua origem. Mancini, decidira jogar com o público, fazendo com que o mesmo pensasse que o filho herdaria o sangue de seus pais e então assassinatos brutais ocorreriam logo de início, mas tudo não passara de um sonho ruim, os monstros eram na verdade os humanos, que exploravam o boneco como algo aberracional para a alegria de sua platéia que pagara para assistir o show.




O filho perdido.

Quando os bonecos assassinos são pegos na revelação de que seu filho não é nem homem e nem mulher, o boneco se dividira em duas vidas, Chucky, seu pai, tentara transformá-lo em um assassino cruel, na intenção de ser o seu herdeiro, já a sua mãe, Tiffany, decidira mudar de vida, ela não quer ser mais uma assassina, embora tenha altos e baixos que faz com que ela volte a matar. A trama fluíra naturalmente, e ficara a pergunta, o que 'O Filho de Chucky' tem de tão ruim para ser tão repudiado?


A decepção de Chucky.

Don Mancini, tem a oportunidade de trabalhar o politicamente incorreto em praticamente todas as cenas de 'O Filho de Chucky', incluindo uma cena de masturbação do brinquedo assassino que homenageara uma gostosa que estampara a capa da revista 'Fangoria' (publicação especializada em terror) e a morte de Britney Spears em sua fase teen mais insuportável. Tudo o que havia de ruim e que odiávamos na década de noventa são homenageados da forma que só mesmo Chucky, em suas melhores épocas, poderia conceber. Há também uma cena que merecera destaque, e que, hoje, faria com que muitas feministas, com todo o seu 'empoderamento feminino', cancelassem Don Mancini ... o rapper, Redman, dá o bote em Jennifer Tilly (que interpretara ela mesma), dizendo que a mesma não é apropriada para o papel de Virgem Maria que o rapper teria em mente para o filme que ele dirigiria. Mancini, tem a liberdade para criar uma trama onde ambos personagens estariam errados em suas posturas, Redman, fora sincero Com Tilly sobre a escalação do elenco para seu filme, cuja primeira escolha para o papel se dera com Julia Roberts. Inconformada, Tilly se seduzira para o rapper, provocando-o e atirando-se em seus braços apenas para conseguir o papel, uma forma de Mancini mostrar toda a podridão hollywoodiana. Quando Tilly revelara para Redman sobre sua gravidez que, apesar dele não ser o pai da criança, ao menos veríamos se sua postura seria honrosa, o rapper tratara Tilly como lixo, cenas como essa, seria algo impossível de serem reconstituídas para os tempos atuais, já que, por conta do extremismo por parte dos vitimistas, seria considerado como algo deveras depreciativo.


A vingança.

'O Filho de Chucky', enfatizara o que é certo e o que é errado, prezando pelo politicamente incorreto e sendo espontaneamente divertido em seu desenvolvimento. Há também outro momento memorável por parte de Chucky, que se recusara a ser humano e se orgulhara de ser um boneco assassino.


Como um boneco, Chucky é infame, ele é um dos assassinos mais notórios da história, e ele não abrirá mão disso. ELE É CHUCKY, O BONECO ASSASSINO.

O que tivemos depois de 'O Filho de Chucky' foram dois filmes genéricos, onde Mancini descartara o filho do casal para recomeçar do início, com a alma do assassino se encontrando num novo boneco e a trama se tornando a mais óbvia possível. Chucky matando, novos personagens introduzidos, incluindo a atriz que é na verdade irmã do ator Brad Dourif (que seria iconizado na voz de Chucky) com toda sua inexpressividade, retorno de velhos personagens como serviço aos fãs da franquia original, uma horda de Chucky's e por fim o assassino transferindo sua alma para o corpo de uma mulher, com direito a uma cena de lesbianismo forçado por parte de Fiona Dourif e Jennifer Tilly, antecedendo o que se tornaria uma possível pauta progressista no seriado televisivo do boneco assassino.


Prólogo para a diversidade cultural.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Me dê algo bom para comer.

 














Charles Lee Ray no Halloween de 1965.


Resumo do primeiro episódio:

Um garoto comprara o boneco 'O cara legal', que fora usado e está em bom estado de conservação e qualidade. A história é sempre a mesma, o boneco é na verdade o assassino Charles Lee Ray, conhecido como Chucky, que se tornara o único amigo do garoto, o único que ele precisara. O menino, por ser gay, sofrera intimidação de seus colegas na escola onde estudara, seu pai, é um alcoólatra, portanto, o garoto, vivera um inferno dentro e fora de sua casa. Por algum motivo que ainda não sabemos, Chucky decidira proteger o garoto de seus intimidadores, mas o brinquedo assassino tem seus próprios objetivos, o que não tardará para ser revelado. Diferente do elenco que se tornara icônico nos filmes da franquia original do boneco assassino, em sua série televisiva, dificilmente algum personagem se tornará memorável, se nos dois últimos filmes (ao meu ver, irrelevantes), as mortes eram ao menos o que poderia se apreciar, compensando pelo quão vazio tudo se tornara, no seriado, a dedicação teria que falar mais alto para tapar o quão inexpressivo os dois últimos filmes se mostraram, mas infelizmente, o seriado, pelo que apontara, não será nada memorável, e sim um entretenimento genérico. Chucky, assassinara o pai do garoto e, começara, aos poucos, a vingar o mesmo.

O segundo episódio da série do boneco assassino, começara finalmente a mostrar Chucky como ele tem que ser, após assassinar o pai do garoto, o mesmo vai morar com o primo que, o assassino, como não poderia deixar de ser, fará com que o primo do garoto pense que ele se tornara insano e, com o passar dos episódios, fazendo com que todos pensem que o assassino é na verdade o garoto gay, enquanto Chucky conseguirá novamente o que ele quer, ou talvez não, já que rostos conhecidos ressurgirão para mostrar toda a verdade.









Os planos de Chucky.


O assassino, ameaçara o garoto, fazendo ele entender que Chucky matará qualquer um que vivera com ele. Os responsáveis pelo segundo episódio, começavam a quebrar a teoria de que o assassino simpatizara com o garoto gay e, só por isso, o mesmo matara, mas a pauta progressista está enraizada na série, o tema atual que, como já havia ressaltado, visara forçar a barra fazendo a aceitar algo que não queremos.










O filho de Chucky.


Os que odiaram 'O Filho de Chucky', não se sentirão confortáveis ao ver o assassino ressaltar que seu filho é transgênero e, qualquer fã do boneco assassino, terá de engolir que, o filme que muitos repudiam, servira de importância para o que está sendo construído no seriado. Vamos esclarecer algumas coisas sobre Glen/Glenda, o filho do assassino com sua mulher assassina, a mesma que, hoje, voltara a ser o que ela era antes de estar presa no corpo de uma boneca de plástico. A assassina, quisera que sua cria fosse o que ela quisesse ser, homem ou mulher, Chucky, acabara aceitando isso, é a única família que ele construíra, mas o assassino, continuara sendo O assassino, enquanto sua mulher e seu filho trans, estão por aí, com a mulher tendo altos e baixos como assassina e o filho provavelmente se aceitando perante a massa, ou sofrendo bullying como o protagonista gay.









A ameaça do boneco assassino.


Mesmo aceitando o filho e prezando por uma família, Chucky é quem dá as ordens, portanto, ele dificilmente seria um simpatizante da diversidade cultural, quando ele defendera o protagonista gay, fora por ele lembrar o seu filho, que sofrera tentando descobrir o que ele era, mas o assassino tentara fazer com que seu filho se tornasse um homem, influenciando-o para ser um assassino insano como ele, mas sua mãe impedira, embora não seja a pessoa certa para dar conselhos. Agora, Chucky tem a oportunidade de transformar o garoto gay no assassino que ele queria que seu filho fosse, mas falhara em sua missão graças a intervenção de sua mulher moralista.


 

Seja como Chucky.

 

A família.

O segundo episódio da série é ao menos digno em sequenciar os cinco filmes icônicos da franquia, já que os dois últimos da mesma não são memoráveis.














Bullying assassino.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Mais uma vítima da falácia progressista?


 









Clique aqui e leia o artigo relacionado com o que muitos chamam de 'evolução'.

Com a falácia da 'diversidade cultural' que predominara hoje em dia, o icônico boneco assassino seria o próximo da lista a passar por uma 'evolução' em sua personalidade.

Tal evolução que obviamente será prezada graças aqueles que levantam bandeira mas não se importam com a imagem do personagem, que fora estabelecida em cinco filmes (não considero relevante os dois últimos lançados diretamente em DVD/Blu-ray) de sua franquia original. Portanto, como dissera Freddy Krueger numa das cenas de 'Pesadelo Final: A Morte de Freddy', vamos recapitular:

No filme original, Chucky, a forma que o assassino Charles Lee Ray era conhecido perante seus amigos, não tivera piedade de ninguém, seu objetivo era matar e, acima de tudo, passar a sua alma para o corpo de uma criança, tendo a chance de viver novamente como um humano e não como um boneco de plástico. Não há absolutamente ninguém que o assassino simpatizara, exceto com ele mesmo, em nenhum momento soubemos de sua história quando criança, se ele sofrera algum tipo de abuso, se fora intimidado por alguém (despertando sua motivação para matar), não importa, tudo que sabemos, é que, Chucky, é mau, uma abominação, como mostrado numa cena da obra original onde o assassino matara aquele que ensinara ao mesmo a prática do vodu.

Em uma continuidade retroativa do novo seriado do boneco assassino, a história de sua infância será contada, uma forma de explicar que o assassino teve bons motivos para se tornar um, por conta de uma intimidação que o mesmo sofrera de seus coleguinhas ou uma certa fragilidade que ele possuíra.

É claro que, Don Mancini (aquele que iconizara o boneco assassino), decidira fazer isso de forma tendenciosa, apenas para cumprir com uma agenda política. Lembrando que, o fato do protagonista (aquele que Chucky passara a proteger) ser gay e sofrer bullying, é apenas a forçação para aqueles que acreditam ser 'a realidade dos tempos atuais', o que comprovara a queda vertiginosa de Mancini em criar algo original que resgate, de fato, a essência do assassino.

'O Filho de Chucky', que muitos veem como o pior filme da franquia, apresentara o filho transgênero  do assassino com sua noiva (também assassina), que hoje vivera ao lado de sua mãe como dois humanos normais, do contrário de Chucky, eles não viveram eternamente como bonecos de plástico.

Outro fato importante que devera ser ressaltado no boneco assassino, é que, em 'O Filho de Chucky', há uma cena memorável onde Chucky decidira permanecer como um boneco de plástico, considerando que, como um humano, ele morreria. Portanto, se Mancini vir com a ideia de que o assassino usará do corpo de alguém para passar sua alma para o mesmo, descarte-a, isso é incoerente.

No primeiro episódio do seriado, Chucky simpatizara com o garoto gay, sendo que, com seu próprio filho transgênero, ele fizera de tudo para que Glen/Glenda, fosse apenas Glen, ensinando o filho a trilhar o mesmo caminho do pai, embora sua mãe fizesse de tudo para impedir. Vendo que seu filho decidira vingar a morte de sua mãe, que fora provocada pela insanidade de Chucky, o assassino confrontara o próprio filho, já que é Chucky quem dá as ordens, é ele quem comandara as mulheres e decidira o que é certo e o que é errado para sua família, o machismo extremo ligado ao que o personagem é desde sua criação, o propósito estabelecido.


Mesmo seu filho vivendo sua vida como humano ao lado de sua mãe, Chucky voltara para aterrorizá-lo, portanto, não sabemos o que se sucedera após 'O Filho de Chucky', mas o que sabemos, é que, Chucky é, foi e sempre será um assassino insano e de coração frio, ele desprezara qualquer tipo de amizade colorida, o assassino achara isso nojento, pois se ele fosse simpatizante, ele já teria mostrado isso aceitando seu filho transgênero. Chucky, pelo que fora estabelecido, repudiara qualquer um que saísse do armário para se aceitar perante a massa, e não será com sua história de origem, que será jogada na cara do telespectador, que ele simplesmente amoleceria seu coração.

domingo, 17 de outubro de 2021

[Sinopse dos próximos episódios] Bullying Assassino.






































Me Dê Algo Bom Para Comer.
Na noite de Halloween, Chucky tem como alvo um dos inimigos de Jake em uma festa a fantasia de rock, forçando Jake a parar o boneco assassino - ou ajudá-lo.

Eu Gosto de Ser Abraçado.
Quando Jake é finalmente empurrado para o limite por valentões, Chucky relembra seu primeiro assassinato como um menino humano, incitando Jake a agora fazer uma escolha - matar ou ser morto.

Qualquer semelhança com o insuportável Cobra Kai é mera coincidência.

sábado, 16 de outubro de 2021

Halloween Lacração.

 






















Diga adeus a criatividade, o importante é lacrar.


Halloween: A Noite do Terror, é algo para se lembrar a cada revisitada no dia de Halloween. O filme de John Carpenter (direção e roteiro), é essencialmente infernal para qualquer cinéfilo de terror, ele se iniciara com um terrível assassinato, e assim vemos o assassino escapando de um hospital psiquiátrico e voltando para casa para continuar o que começou. Ele mata todos, e não há nenhum personagem que merecera algum destaque, exceto a garota sobrevivente, que vivera para contar a história de quando escapou das garras de um assassino mascarado.

'Halloween Kills', é uma refilmagem do segundo filme da franquia original, 'Kills', se iniciara do ponto onde, a personagem sobrevivente, se preparara com todo o empoderamento feminino que ela poderia oferecer para travar o seu último confronto com o assassino que ela acreditara que voltaria para assombrá-la, assassinando a família que ela construíra.

A cara de pau de David Gordon Green, que já engatilhara mais um Halloween ('Halloween Ends') e, pelo jeito, destruirá tudo aquilo que consagrara a obra original de 'O Exorcista', no que seria mais uma tentativa fracassada em mexer em solo sagrado, incluíra cenas em 'Kills' que a sequência da obra original não mostrara, apenas para mostrar que, a sua sequência, é uma sequência tão original quanto.

O que temos aqui, é um assassino indestrutível, onde todos sabemos sobre o seu poder sobrenatural, uma garota sobrevivente tentando replicar ela mesma, créditos iniciais mais do mesmo (assim como a trilha sonora), efeitos digitais, câmera lenta, mortes que tentam ser apelativas mas soam genéricas e um assassino que sempre voltará, mas que já não impressionara mais ninguém por conta de seu desgaste.

Sinopse: A saga de Michael Myers e Laurie Strode continua no próximo capítulo emocionante da série de Halloween.

Bullying Assassino.

 






















O boneco assassino dos vitimistas.


O filme de 1988, apresentara uma trama muito bem desenvolvida, portanto, ele não se apoiara apenas nas mortes por parte do 'carinha legal'. Revisitando a obra original, as demais sequências perdem em seriedade se comparadas com a mesma, mas ao menos compensam pelo carisma por parte da alma do assassino incorporada no boneco, em outras palavras, não deixa de ser um filme de suspense/terror.

E eis que, após duas produções genéricas lançadas diretamente em DVD e Blu-ray, o boneco assassino retornara aos cinemas em uma retomada que, de tão vazia, fora jogada no limbo, ou nem tanto, já que ela pode ser homenageada numa nova tentativa de resgatar a imagem de um personagem icônico, agora em formato de série televisiva.

'Chucky', é a forçação de barra por parte do vitimismo, ou seja, o protagonista é zoado, esculachado seja pela família ou pelos coleguinhas e necessita de um incentivo extra do 'carinha legal' que vingará aqueles que foram intimidados. De resto, um elenco nível 'Stranger Things' é deixado no automático apenas para revelar 'novos talentos', assim como o seriado 'Malhação' da Rede Globo.

A segunda temporada promete contar a história do assassino e o que o motivara a se tornar um, algo já visto em Leatherface, que simplesmente caíra no limbo.

Sinopse: Depois que um boneco vintage de Chucky aparece em uma liquidação no subúrbio, uma idílica cidade americana é lançada no caos quando uma série de assassinatos horríveis começa a expor as hipocrisias e segredos da cidade.

Zackary Arthur: moleque zoado.

Carina Battrick: ninguém se importa.

Alex Vincent: Andy Barclay desgastado.

Christine Elise: personagem de 'Brinquedo Assassino 2' ligada ao veganismo com bafo de onça.

Brad Dourif: voz do Chuck com efeitos práticos e computação gráfica.

sábado, 9 de outubro de 2021

[REVISITANDO] - Brinquedo Assassino (1988)




















Replicar uma obra cultuada como 'Brinquedo Assassino' para os tempos atuais, não é uma tarefa fácil. Para muitos "cineastas", bastaria apenas dar vida a um boneco usando de tudo que a tecnologia possa oferecer, mas a obra original de 1988, provara que, para que dê certo, é necessário que a seriedade prevaleça.

O filme conta com uma boa escalação do elenco que inclui uma mãe, um filho pequeno e um detetive. O boneco possuído pela alma de um assassino é apenas o motor propulsor para que a narrativa e as atuações por parte dos atores fluam naturalmente. Não há o que explicar aqui, tudo é mostrado resumidamente sem estender em detalhes a motivação do assassino, isso não é necessário, ele mata por matar, assim como Freddy Krueger.















Perseguição.

O assassino é baleado pelo policial/detetive, seu cúmplice o abandonara, e ele encontrara em uma loja de brinquedos um boneco que seria o seu passaporte para a vida eterna. O assassino jurara vingança, e então somos apresentados aos demais personagens, um menino que, de forma espontânea, tentara preparar um café da manhã reforçado para sua mãe, mas atento a um presente que a mãe guardara para ele no dia de seu aniversário. As atrapalhadas do menino já diz por si só o quão natural sua atuação se mostrara, algo extinto hoje em dia. Outro destaque é quando a mãe tentara impressionar o menino tentando presenteá-lo com roupas, quando na verdade, crianças gostam de ganhar brinquedos, hoje, elas preferem celulares.















O carinha legal.

Um destaque em especial para a atriz Catherine Hicks, cujas pernas é impossível desviar os olhos delas, o modelito 'bonequinha' viera a calhar no papel de uma mãe que precisara trabalhar e ao mesmo tempo obter o carinho do filho. Outro destaque também para Dinah Manoff, a babá que se encarregara de cuidar do menino enquanto sua mãe se encontrara em seu expediente. As atrizes são carismáticas a ponto de segurar a trama até partirmos para os assassinatos cometidos pelo boneco.














O amigo para sempre.

A afeição que o menino adquirira pelo boneco é um dos grandes destaques da trama, momentos inocentes que mostrara uma criança necessitando do carinho de um amigo que precisara estar ao seu lado. O assassino, impiedoso e cruel, logo mudará isso, se aproveitando do carinho que o menino depositara em seu 'novo amigo' para usá-lo e até mesmo incriminá-lo. Não há restrições de leis nos EUA, se uma criança é suspeita de cometer um crime, ela será presa, e o menino é obrigado a responder pelo crimes do boneco, já que, ninguém, em sã consciência, acreditaria em sua história, de que, o boneco, que dizia ser seu amigo, estava se comunicando exclusivamente com ele e com mais ninguém. Um clima tenso por parte de um suspense bem amarrado passara a falar mais alto quando o menino não obtém nem mesmo a compreensão de sua mãe, já que é dado o veredito de que o menino estaria sofrendo de problemas psiquiátricos e necessitara de atenção especial.



O menino estava certo.

Não demorara muito para que a máscara do assassino caia, agora, a mãe, precisara convencer as pessoas de que seu filho não estava louco, e ela tem uma tarefa ainda mais difícil, convencer o detetive que, ao salvá-la das mãos de um vendedor ambulante (que lhe vendera o boneco) de quase ser estuprada pelo mesmo, tentara fazer com que ele junte as peças do quebra cabeça para que o segredo do assassino seja desvendado. Quando o detetive é surpreendido pelo boneco possuído, vemos que, o detetive, perto da mãe do menino, tem muito o que aprender em sua área, já que, a mãe do menino, fora a primeira que chegara no local onde o assassino aprendera as técnicas do segredo da vida eterna. Por mais que enganara a todos no corpo de um boneco, ele sangrara e, quanto mais permanecera no corpo do boneco, mais humano ele se tornara.



Atire no coração.

O menino precisara garantir sua sobrevivência, o boneco precisara passar a sua alma para o corpo do menino, caso contrário, ele permanecerá no corpo do boneco para sempre. A mãe e o detetive precisam chegar a tempo para impedir que a alma do assassino seja transferida para o corpo o menino. O assassino, bastante motivado, não desistira fácil e, assim como Jason de Sexta-Feira 13, ele não morrera, nem quando partes de seu corpo são destruídas, pois sempre sobrara uma em especial que serviria como ataque devido ao motivacional por parte do assassino. Uma experiência que mudara para sempre a vida de todos os envolvidos com a insanidade do boneco assassino

A saga do boneco assassino se seguira com mais cinco filmes, incluindo dois filmes lançados diretamente em DVD/Blu-ray e numa série televisiva.

Clique aqui para conferir todas as mortes de 'Brinquedo Assassino'.

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Rocky V (Director's Cut)

Rocky IV: Rocky vs. Drago | The Ultimate Director’s Cut | Official Trailer | MGM Studios.

 

 Em 11 de novembro de 2021, Rocky IV, o quarto filme da franquia 'Rocky', estrelada por Sylvester Stallone, que o consolidara eternamente, será relançado na versão do diretor. Muitas tomadas foram deixadas de fora, portanto, finalmente, após tantos anos, poderemos conferir na íntegra o quarto capítulo da jornada de Rocky Balboa, que fizera de tudo para se distanciar do mundo do boxe e viver com sua família. Porém, com a chegada de um pugilista soviético, que veio para os EUA competir pacificamente com pugilistas de grande nome como o de Rocky, passara a ser vítima de chacotas por parte de Apollo Creed, o ex-adversário de Rocky e seu atual aliado. O russo, Ivan Drago, decidira responder as provocações de Creed dentro do ringue, onde ele surrara violentamente um Apollo já desgastado, até por fim matá-lo. Rocky, obviamente jurara vingança, e o conflito entre os Estados Unidos e a União Soviética é inevitável. A situação se inverte, Rocky, passara a ser alvo dos russos, ele decidira lutar com Drago na Russia, sua esposa, Adrian, o aconselhara a não ir, já que esta pode ser a última luta de sua vida. Para vencer um gigante como Drago, Balboa terá de estar disposto a morrer ou sofrer as consequências fora do ringue por conta dos golpes que Drago, um lutador de laboratório, desferira nele durante toda a luta. Em 'Rocky V', vimos as consequências que Rocky teve de lidar fora do ringue, e Rocky IV (a versão do diretor) passará a mostrar isso mais intensamente.