sábado, 23 de novembro de 2013

Super-Ultra Exorcismos (Sejam bem-vindos ao Universo Automático dos Games).


Cada vez mais eu me enojo (no mal sentido da palavra) com a "nova geração" de hoje, mesmo sendo indiferente pra mim (afinal o que eles trariam de produtivo?) mas quando eles representam uma "parcela" relevante de público fazendo a diferença em filmes (assim como a música e outras formas de entretenimento) dai começa a se tornar preocupante.

Nem vou me estender citando os bons e velhos videogames onde você tinha de usar de "inteligência" para passar de uma fase para a outra até chegar ao desafio final, mas era um caso em que os gráficos melhoravam a cada lançamento e ansiávamos por mais perfeição. Lembro-me de estar vendo em uma vitrine de uma loja de brinquedos um game de "O Exterminador do Futuro", que marcava uma nova geração para os game-maníacos, e o preço era absurdo pelo cartucho ser importado e ainda sequer tinha previsão de aterrissar no Brasil.

Enfim, hoje temos a computação gráfica e todo um cenário em alta definição não apenas para os jogos mas também para as novas produções hollywoodianas, poxa isso poderia ser uma das maiores evoluções já vistas.

Mas acontece que com exceção de produções competentes, como o caso de "O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final" onde a computação gráfica foi usada de uma forma bastante criativa, de resto acabou se tornando um resultado genérico, e o pior foi quando o gênero terror passou a fazer parte disso.

Monstros e Demônios dando saltos absurdos, Zumbis Maratonistas, enfim, tudo fantasioso incluindo outras forçações de barra, resumindo, o realismo assim como a criatividade foi deixado de lado, o importante é manter uma fotografia "extraordinária" assim como o cenário e a execução em si.

Mesmo desgostando, acredito que "Faces da Morte/Traços da Morte" apesar da falsidade consegue ser muito mais realista do que a franquia "Jogos Mortais". Qualquer produção daqueles velhos tempos, apesar de tosca, consegue ser melhor do que a desse universo "fantasioso" de hoje em dia.

Dirigido por James Wan.

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