segunda-feira, 23 de maio de 2022

Top Gun: Maverick é um soco na cara dos progressistas!


Depois de mais de trinta anos de serviço como um dos principais aviadores da Marinha, Pete Mitchell está onde ele pertence, como um corajoso piloto de testes e evitando o avanço na classificação que o colocaria no chão.

'Top Gun: Maverick', não é apenas uma forma honrosa e criativa de manter o legado dos 'Ases Indomáveis' vivo, ele é aquela sequência que faz valer a compra do ingresso para assisto-lo. Obviamente, tudo mudou desde o original, mas a coragem e a determinação do personagem de Tom Cruise, ainda está ali, ele aprendeu muito desde então, vivenciando a perda de seu melhor amigo e repreendido por seus companheiros sempre que ele deixava a sua arrogância falar mais alto.

Apesar da evolução necessária de Top Gun 2, o brilho de seu antecessor é algo que nunca se apagará, há algo emocionalmente forte no filme original que ainda é capaz de fazer cair lágrimas de nossos olhos. E o mérito de 'Maverick', é exatamente esse, você nota o quão verdadeira é a emoção no personagem de Cruise, que poderia se tornar uma peça descartável no meio de todo um elenco genérico (com exceção da belíssima Jennifer Connelly e do retorno do personagem de Val Kilmer).


O melhor momento da sequência de 'Top Gun' se dá nos créditos iniciais com a trilha sonora de Hans Zimmer, reconstituindo o tema original e emendando com a trilha sonora musical e contagiante de Kenny Loggins. Mas em matéria de trilha sonora, a emoção fica por conta de 'Hold My Hand', interpretada por Lady Gaga.



Do contrário do filme original, onde os personagens foram eternamente iconizados, você não consegue se importar com os novos de 'Top Gun: Maverick', ainda mais quando ele tenta reconstituir o personagem Goose no novo elenco, uma fórmula que se torna demasiadamente forçada para que o espectador possa sentir um clima de nostalgia no ar. Por mais bela que seja, Jennifer Connely não é Kelly McGillis, e isso é uma pena, já que, caso o relacionamento dela com o personagem de Cruise fosse mais aprofundado, teríamos o retorno de Take My Breath Away em grande estilo, e não é o que 'Maverick' mostra, mas devemos considerar que, aqui, Pete Mitchell está mudado (e não é por ele ter envelhecido), ele tem uma grande responsabilidade em suas mãos, e não irá jogá-la fora.

A adição de uma mulher no elenco daqueles que se tornariam os novos Ases Indomáveis, não compromete a narrativa, a personagem brilha, obvio que nem tanto se comparada, por exemplo, com a personagem de Lisa Eilbacher de A Força do Destino.

Se você não suporta mais a fadiga de filmes de super-heróis e o mais do mesmo que o cinema vem apresentando de forma repetitiva onde não há mais limites para a exaustão, 'Top Gun: Maverick' é uma ótima pedida.


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