quinta-feira, 11 de abril de 2013

Crítica de A Morte do Demônio (2013)



Ruim é apelido! A versão moderna do clássico imortalizado de Sam Raimi, é de amargar, também, não poderia ser diferente, qualquer um dos comerciais mostraram que essa refilmagem não valeria a pena!

O filme se inicia com aquele bom e velho zumbido, como na introdução original, mas aqui ele parte diretamente para um prólogo onde vemos o suposto arqueólogo queimando a sua esposa viva apos ser tomada pela entidade demoníaca, na sequencia de EVIL DEAD, vemos na tal gravação o arqueólogo ressumindo os fatos, enfim, mas aqui tudo é mostrado num nível mais meia-boca possível, com o demônio vociferando palavrões, o que se sucederia com o restante dos protagonistas e os seus "fucking shit... fuck" num clima pra lá de insuportável.

Detalhe para a introdução, também chupada do clássico "Dead By Dawn" (Mortos ao Amanhecer)

Seguimos para a não tão cabana, aqui uma casa, onde uma garota decide passar alguns dias com os amigos, e lá descobrem um livro de encantamentos, "O Livro dos Mortos", onde um dos amigos da moça decide explorá-lo recitando as tais palavras que despertariam os demônios.

Esqueçam a clássica cena do estupro onde a pobre moça é submetida no original, aqui o máximo são galhos prendendo a moça seguido de uma falta de criatividade tremenda, um demônio emerge em carne osso, a câmera nos bosques sequer é perturbadora, aliás, pelo que tudo indica não há nenhuma entidade demoníaca rondando aqueles bosques, ela só aparece por aparecer. A maquiagem do demônio é medonha, nível "REC", nada para se assustar.

A primeira possessão (como visto em um dos últimos comerciais) aponta o obvio, o filme não se mantém e cai na total pieguice quando tenta homenagear os dois clássicos de Raimi.

Portanto, segue abaixo alguns S.P.O.I.L.E.R.S. dessa desgraça (no mal sentido da palavra)

A cena em que o Ash (Campbell) corta uma de suas mãos com a serra elétrica, é substituída por um braço (a garota serra o braço inteiro)

O momento em que o primeiro demônio é preso no porão é uma cena em que o o espectador não pode nem piscar, ou seja, piscou perdeu, não há qualquer preocupação do diretor em pelo menos criar alguns minutos de tensão.

O único jeito de dar um stop em tudo não é apenas pelo desmembramento do corpo e sim queimando-o vivo (como já mostrado no prólogo)

O novo Ash sequer passa o inferno, e para ressuscitar a garota ele faz uso de um desfibrilador (Choque Elétrico) onde a moça ressuscita numa boa, e pra falar a verdade, um Ash que nem ao menos tenta respeitar o original, já que o cara é um dos que vai pra vala junto com o amigo.

No final sobra apenas uma garota, ela tem uma das mãos presas debaixo de um carro, ao arranca-la a força ela perde, mas se une a serra elétrica dando um fim num dos últimos demônios, mais uma referencia pra lá de bizarra a sequencia de Raimi.

Com a cabana incendiada tudo se resolve, a moça toda ensanguentada (piegas) parte sozinha nos bosques e nenhuma entidade vem pegá-la, a única coisa que se salva nisso tudo é o Livro dos Mortos e assim o filme se encerra.

Nota 0!
Passem longe dessa porcaria!

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