sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O Exorcista, A Trilogia de Uma Pequena Franquia.


A primeira vez que eu assisti "O Exorcista" foi na Sessão "Festival de Filmes do SBT" (algo assim) em exibição inédita no Brasil na qual também incluíam "O Exterminador do Futuro" e até mesmo "O Exorcista 2: O Herege" também em uma exibição inédita pela emissora.

Quando gravei pelo SBT, inexplicavelmente, de tanto ver e rever incontáveis vezes em meu VHS, eu não me apavorei, até porque a emissora chegou a exibi-lo até nas tardes do bom e velho "Cinema em Casa", obviamente com muitas cenas cortadas.

Mas o pavor se deu com as exibições pela Rede Globo, mais precisamente em uma daquelas madrugadas na Sessão "Corujão", e antes disso a chamada que antecedia a exibição (quem tem boa memória na certa deve se recordar, a trilha ou era a de "Poltergeist: O Fenômeno" ou "Evil Dead II", das duas uma) já dava medo.

Se passou um bom tempo que não assistia O Exorcista desde que ele não passou a ser mais exibido no SBT, e na Globo foi o momento ideal para apavorar todo e qualquer telespectador desprevenido. A feição grotesca da Regan (Linda Blair) era de dar calafrios, enfim, o filme foi o responsável por eu ter passado algumas noites em claro.

A sequencia não transmite o mesmo clima da obra original, mas poxa, parte do elenco está ali, Linda Blair marca presença (nesse já dava pra perceber claramente o porque dela ter se tornado simbolo sexual) assim como o Padre Merrin (Max von Sydow).


Já o terceiro, ele simplesmente sequencia os acontecimentos do original, adaptado de um best-seller de William Peter Blatty (mesmo autor do livro "O Exorcista"), mostrando as consequências do pobre Padre Karras (Jason Miller) ao desafiar o demônio pedindo para que este o possua e por fim cometendo suicídio.


Essa é a franquia de "O Exorcista", tirando a obra original, ela é muito fraca, mas eu particularmente recomendo uma assistida.

O que eu não recomendo, DE FORMA ALGUMA, é o que se seguiu depois, um atentado aos bons costumes e até um desrespeito com o título. Uma ideia de um prólogo completamente absurda que não deu certo, e de tão absurda nem mesmo uma outra versão desse mesmo prólogo conseguiu salvar o que já estava perdido, na verdade piorou ainda mais.



E o pior é que eu ainda me prestei a assistir essa tranqueira ("O Início") nos cinemas.

Mas voltando ao que interessa, o que valeu a pena foi a releitura do clássico nos cinemas, só que agora em sua versão estendida, e ele ainda é capaz de apavorar muita gente.


O Exorcista (1973), Dirigido por:

O Exorcista 2: o Herege, Dirigido por:

O Exorcista 3, Dirigido por:









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