segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Atividade Paranormal e os seus "Antecessores".


A Bruxa de Blair, dirigido por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, começou com um projeto de dois estudantes, que decidiram simplesmente adotar ao gênero do "terror/horror" uma forma mais caseira e realista para o público.

E não é que deu certo? O projeto cujo o único recurso utilizado é uma câmera amadora em mãos, rendeu bons sustos e mostrou que o gênero não necessita necessariamente de gore ou exageros no geral.

E assim nasceu "Atividade Paranormal", com direção de Oren Peli, caminhando mais adiante, agora ressaltando fenômenos sobrenaturais influenciado por "O Exorcista", "Poltergeist: O Fenômeno" e Amityville 2: A Possessão.


Steven Spielberg acabou tendo em sua mãos uma cópia da versão original do filme, onde segundo ele era tão assustador que não conseguia assistir de noite. E essa é a mais puta verdade, "Atividade Paranormal" é assustador, porém, ele só funciona uma única vez, não que ele seja genérico, mas para que o telespectador sinta todo o pavor do sofrimento por parte do casal, é necessário assisti-lo com alguns recursos, com uma caixa de som decente, áudio equalizado e o volume alto... ah, e claro, a noite, de madrugada.

De tão chocante, Spielberg resolveu editá-lo para facilitar assim a aceitação do público em suas primeiras exibições no cinema, onde acabou ganhando um novo final, em que a moça, já possuída, sobrevive e dá um susto nos telespectadores atacando diretamente em frente a câmera implantada no quarto com o propósito de registrar os fenômenos.

Ele também ganhou uma versão "alternativa" em que a pobre moça possuída se mantém diante da câmera e corta a sua garganta com uma faca, onde eu particularmente acho essa e a versão original (em que a moça é morta a queima-roupa pelos policiais) uma das melhores.

De resto, ignore toda a franquia insossa ou até demais fiascos como "Cloverfield" etc..

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