terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A Profecia (Trilogia)


O filho do diabo, o anticristo, nasceu do ventre de uma fêmea do Chacal, o seu propósito, fazer com que a raça humana se acabe para assim fazer prevalecer o seu falso reinado na Terra.

Richard Donner apresenta em "A Profecia" um suspense psicológico completamente inovador, que o diferenciaria de outras produções da mesma temática.

Gregory Peck, o embaixador da Grã-Bretanha, protagoniza o pai adotivo do pequeno anticristo (interpretado com maestria por "Harvey Stephens") e "Lee Remick" como sua mulher, que herdaria toda a sua herança, se não tivesse sido antecipadamente morta pelas forças do Príncipe das Trevas.

A fotografia é espetacular, onde o roteiro por parte de "David Seltzer", apresenta os apóstolos de Satã, incluindo um padre que caiu em desgraça e agora deseja ser perdoado por Cristo tentando a todo custo alertar o embaixador sobre o grave perigo que o aguarda, onde a sua falta de fé apenas facilitaria o trabalho do Diabo pra com o seu filho (lembrando que ambos "Deus e o Diabo" foram criados a partir da imagem do homem).


A sequencia feita no ano de 1978, "Damien: A Profecia II" torna a Saga do Anticristo cada vez mais interessante, agora ele não é mais uma criança e está plenamente convicto de quem ele realmente é e qual o seu propósito, destaque para a belíssima atuação por parte de "Jonathan Scott-Taylor".


E por fim, em "A Profecia III: O Conflito Final" de 1981, vemos o filho do Diabo não poupando esforços para destruir o a criança de luz, o próximo Jesus Cristo enviado a Terra pelo Todo-Poderoso para livrar-nos de todo o mal. A criança e as sete espadas de Megido são as únicas coisas que se interpõem entre o príncipe das trevas e o seu filho.

A batalha final entre o Anticristo e o próximo Jesus Cristo não acontece, mas assim como os discípulos de Satã, Cristo terá um reforço ainda maior, a sua fé.


O mal é vencido, mas, uma novo mal nascerá, desta vez na forma de uma menina (fruto do relacionamento do Anticristo com uma jornalista), o filho do diabo agora incorporado na forma de uma menina.

Uma sequencia completamente DESNECESSÁRIA, não tanto pela escolha da atriz, mas pelo roteiro, completamente apático e forçado, com cruzes invertidas a todo momento e blasfêmias, o que se tornaria corriqueiro em toda e qualquer produção dos tempos de hoje.

"A Profecia IV: O Despertar", é dirigido por "Jorge Montesi" e "Dominick Othenin-Girard" (que dirigiu aquela porcaria de "Halloween V") e escrito por "Brian Taggert", "Harvey Bernhard" e "David Seltzer", enfim, nem com os mesmos colaboradores da obra original, essa sequencia conseguiu render (vide outros exemplos onde até o próprio "Sam Raimi" colaborou na refilmagem de "A Morte do Demônio" onde no fim, não ajudou em nada).


Mas o pior estaria por vir, uma refilmagem da obra de Donner, dirigida por John Moore e também escrito por David Seltzer, e pra PIORAR AINDA MAIS, afundou de vez a reputação da atriz "Mia Farrow" ("O Bebê de Rosemary") ao protagonizar a babá do pequeno Anticristo, "Mrs. Baylock".

Assim como "O Exorcista", e "A Morte do Demônio", A Profecia foi lamentavelmente vitima de uma franquia insossa, mas nada tirará o mérito de sua inigualável trilogia.




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