domingo, 19 de janeiro de 2014

Jason Voorhees.


No ano de 1972, "Wes Craven" dirige uma produção sobre psicopatas intitulada "Aniversário Macabro" onde ele também escreve o roteiro, a produção do filme fica a cargo de Sean S. Cunningham.

Pronto, aqui estão todos os ingredientes para "Sexta-Feira 13" de 1980 produzido e dirigido por Cunningham , produções que atendem pelo gênero, "Filmes Sobre Seriais Killers (Slasher Movies).



Sexta-Feira 13 é praticamente uma nova versão de "Aniversário Macabro", mas do contrário deste, esta aponta algo que ressuscitaria dos mortos e daria inicio a uma longa franquia, o menino "Jason Voorhees", uma criança que nasceu deformada e com sérios problemas mentais se afoga no lago Cristal onde os salva-vidas estavam ocupados (fazendo sexo) para socorre-lo.

A mãe de Jason, Pamela Voorhees, jura vingança, e é o que ela faz com todos os jovens que passam suas férias no lago. No momento em que ela é brutalmente decapitada por uma jovem (a única que sobrevive a chacina), Jason retorna da morte e dá continuidade ao trabalho de sua mãe.



Na segunda parte de Sexta-Feira produzida em 1981 dirigida por Steve Miner (a mais assustadora e a melhor na minha opinião), este que também colaborou na produção de "Aniversário Macabro", Jason é apresentado primeiramente usando um capuz na cabeça (escondendo sua deformidade).

Miner mantém todo um realismo, fazendo com que acreditemos que esse ser hediondo esteja realmente rondando aqueles bosques.


Já em Sexta-Feira 13 Parte 3 (1982), Miner apresenta uma versão não tão assustadora de Jason, mas mesmo o filme de uma forma ou de outra carregava aquele velho clima de seu antecessor.


Seguimos para a parte 4 (1984), sob a direção de Joseph Zito (que anos mais tarde dirigiria produções do gênero da ação protagonizadas por Chuck Norris e Dolph Lundgren).

Destaque para a participação de "Corey Feldman" (Os Goonies, Conta Comigo, Os Garotos Perdidos)


A parte 4 poderia ter sido um final honroso para a série, mas o que se seguiria se torna uma tentativa frustrada como uma nova versão do psicopata, "O Novo Jason", o que não se viu por parte do diretor Danny Stainmann, e olha que ele teve boas chances.


Mas em 1986 o diretor Tom McLoughlin dá continuidade ao que vimos na parte 4, Jason está sossegadamente enterrado com os vermes devorando os seus restos mortais. Ele volta a vida depois de uma tentativa absurda de se certificarem se ele está realmente morto.


A parte 6 é nada mais do que um retorno do assassino, mas no geral é um filme que ganha status apenas por estampar muitas das prateleiras de locadoras em seus tempos de VHS.

Destaque para a trilha sonora por parte de Alice Cooper (Hard Rock Summer, Teenage Frankenstein, The Man Behind The Mask) e outros artistas como "Felony: Animal".






Em "A Matança Continua" (1988), dirigido por John Carl Buechler, Jason enfrenta uma garota com poderes paranormais, ela usa de tudo o quanto é efeito Poltergeist pra cima dele (o termo "Poltergeist" eu tirei de um review da revista SET: Cinema e vídeo anos atrás, "risos").


Já em "Jason Ataca Nova York", o diretor Rob Hedden confunde tudo, o espectador acaba não entendendo nada, mas mesmo assim engolindo cada momento contraditório que se segue, mais precisamente quando Jason atormenta uma pobre moça em sua versão infantil, onde mesmo em imaginação ele é praticamente normal, ou seja, absolutamente nada a ver com aquela criança de expressão grotesca.



Em "Jason Vai Para O Inferno (1993)", ocorre um fato curioso, o diretor Adam Marcus + o produtor Sean S. Cunningham, acabam por sepultar toda a reputação de Jason. Aqui, o assassino leva bala da polícia e retorna como uma entidade demoníaca apoderando-se do corpo das pessoas, obviamente fazendo com que elas matem sob o seu domínio.

Ridículo, embora que poderia sim vir a ocorrer (já visto que Jason é um ser sobrenatural), mas a execução compromete toda a ideia. O mesmo erro que "Harvey Bernhard" cometeu ao escrever o roteiro pós trilogia de "A Profecia" incluindo a sua inexpressiva refilmagem produzida no ano de 2006.


Mas o pior viria com a versão futurista do psicopata produzida no ano de 2001, dirigida por James Isaac e produzida por Noel Cunningham e Sean S Cunningham como execução e produção.

A única reação que os fãs tiveram desse resultado, foi

?????????? (Cunningham andou cheirando o que?)


No ano de 2009, o diretor Marcus Nispel (refilmagem de O Massacre da Serra Elétrica e Conan: O Bárbaro) + Michael Bay (ECA!) e Sean S Cunningham, apresentam aos fãs do psicopata a sua nova versão, onde mesmo lembrando aqueles bons e velhos momentos de sua série, não foi o suficiente para os fãs se contentarem.


Apesar dos exageros nele contidos, este que vos fala até conseguiu curtir essa nova versão, mas não seria um filme do personagem em que eu assistiria várias e várias vezes como é o caso de sua antiga franquia, apesar da bizarrice que ela acabou se tornando. Eu particularmente só consigo assistir várias vezes da parte 1 ao 8, passou disso, já era.

A seguir: Freddy Krueger e Freddy versus Jason.














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