sábado, 22 de fevereiro de 2014

Nova versão de Robocop continua abordando questões políticas, porém...


O primeiro filme do policial do futuro sob direção de Paul Verhoeven mostrava uma cidade corrompida pelo crime brutal, dai o surgimento do herói como última esperança no combate ao crime. Uma premissa simples adicionadas com fortes cenas de violência (assassinato do policial Alex Murph).

Ja em sua sequencia de 1990 dirigida por Irvin Keshner o herói futurista sofre com o prazo de validade, uma nova onda de crimes ronda a cidade, os policiais estão em greve e alguém mais "avançado" seria construído na substituição do herói. Um elenco muito bem trabalhado com cenas intensas de violência, o que dizer da atuação desta protagonista? Simplesmente fenomenal!

Os dois primeiros Robocop's são filmes que marcam não só pelo saudosismo mas também pelo fato de serem muito bem desenvolvidos, claro que dependendo nem toda franquia termina bem, o terceiro filme dirigido por Fred Dekker ao meu ver não superou as expectativas mostrando-se completamente inferior aos dois primeiros, mas vamos considerar o currículo desse diretor que brindou o público com "Deu A Louca Nos Monstros" (The Monster Squad), "A Casa do Espanto" (House) e "A Noite dos Arrepios" (Night Of The Creeps).

Já a nova versão do herói com direção de José Padilha é simplesmente cansativa se comparada com sua franquia original, não estou contando a nova armadura do herói e tantas outras modificações, mas sim um elenco insosso, por ele ser assim, não proporciona qualquer química entre os personagens, ou seja, você não simpatiza com nenhum deles mesmo com a apoio de Michael Keaton e Samuel L. Jackson.

O resto do elenco é formado por "Gary Oldman" (Batman: O Cavaleiro das Trevas) e Jackie Earle Haley (o novo Freddy Krueger), resumindo, eles não ajudam em praticamente nada, e o personagem de Keaton lamentavelmente não consegue impor como o vilão do primeiro filme contando com discursos cansativos por parte de L. Jackson.

A nova versão continua abordando questões políticas e os avanços futuristas, mas no geral é como se você tentasse assistir um filme sério mas que descamba para o puro e completo game.

Nulo.

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